Unimed Teresina realiza titulação sorológica durante evento

Um evento para alertar sobre a importância da prevenção contra peste suína clássica foi realizado hoje, 29, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí (UFPI).  A Capacitação em Vigilância de Síndromes Hemorrágicas dos Suídeos e Coleta e Envio de Material para Diagnóstico foi iniciativa da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (ADAPI), em parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado. O treinamento, voltado para médicos veterinários e fiscais agropecuários do Piauí, esteve centrado na prevenção da peste suína clássica, doença viral que teve um foco de surto recente descoberto pelo Ministério da Agricultura no estado vizinho do Ceará. A Unimed Teresina realizou a titulação sorológica dos participantes.

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Anísio Ferreira Lima Neto, a parceria com a Unimed Teresina permitiu a coleta de sangue para verificação prévia da imunidade e estado de saúde dos profissionais que estão trabalhando em campo. “O Conselho Regional de Medicina Veterinária fortalece o conceito da medicina preventiva junto aos médicos veterinários, cujo estado de saúde deve ser mapeado sistematicamente por estarem em campo coletando materiais. Durante o encontro, técnicos da Unimed Teresina realizaram a titulação sorológica desses profissionais, aliada a orientações nutricionais”, explica.

Dário Magalhães, conselheiro da ADAPI, enfatiza que o intuito do evento foi preparar e capacitar os profissionais, a fim de evitar que a doença adentre as fronteiras piauienses. “Se tivermos indícios da doença, nossos profissionais médicos veterinários estarão preparados para fazer a coleta de material, envio para o laboratório, visando debelar esta doença que é de notificação obrigatória do Ministério da Agricultura, e que causa prejuízos enormes na economia agropecuária estadual”, pontua.

Peste suína

A peste suína também é conhecida como cólera suína, doença viral contagiosa que afeta somente suínos domésticos e selvagens, sem riscos à saúde humana e outras espécies animais. Difere da peste suína africana, que tem afetado a produção na Europa e Ásia. Esta última é mais agressiva e tem maior capacidade de difusão, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).