UPA do Satélite gera divergências entre os moradores

om previsão de entrega em 360 dias, a construção iniciada no mês passado ocupará o espaço dominado anteriormente pelo Mercado do bairro

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A obra da nova Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) no Satélite, zona Leste de Teresina, gera expectativas na população, tal como exacerba polêmicas e reclamações. Com previsão de entrega em 360 dias, a construção iniciada no mês passado ocupará o espaço dominado anteriormente pelo Mercado do bairro. Com o advento da ação, os anseios em torno de melhorias na saúde da região explodem, enquanto a dúvida habita os feirantes deslocados pelo projeto.

Com o advento da obra, a população espera que problemas relacionados ao atendimento médico sejam solucionados; sob um custo inicial de pouco mais de R$ 4, 5 milhões, sendo parte dos recursos investidos pela Prefeitura Municipal de Teresina e o restante financiado pelo Governo Federal, a UPA contará com seis consultórios médicos, um consultório odontológico, salas de ultrassom, raio x, eletrocardiograma, suturas e curativos. Segundo vice-prefeito da capital Ronney Lustosa, o foco é oferecer um suporte aos hospitais já existentes em Teresina. ?Queremos desafogar o HUT (Hospital de Urgência de Teresina)?, revela.

A dona de casa Maria Oliveira mora no Satélite e apoia veementemente a unidade. ?Eu acredito que dará certo, é muito bom que seja construída uma unidade dessas aqui. Desse modo, não precisaremos nos deslocar para outras região?, diz. De acordo com ela, a UPA minimizará as adversidades encontradas na saúde pública. ?Estávamos pedindo por isso há muito tempo?, orienta.

Contudo, as vertentes delineadas pela construção não agrada a todos. ?A construção é importante, o que não é importante é a retirada do Mercado?, desabafa o pedreiro Francisco Feitosa. E completa. ?Duvido que seja concluída, estão há mais de um mês quebrando a estrutura antiga e nada?, afirma. Mesmo com essa insatisfação, a decisão na remoção do espaço para vendas de produtos alimentícios, foi tomada após muita conversa e negociação, a UPA e o Mercado não poderia coexistir lado a lado, ambos estariam condenadas, sob a pena de interdição, além do constante risco de infecção nos pacientes e consumidores.

Na fase atual, os trabalhadores da construtora responsável, realizam a retirada da estrutura do Mercado. ?Após isso iremos partir para a demolição, para posteriormente começar a construir a unidade?, declara o mestre de obras José Vieira. A previsão da equipe que está no local converge para a finalização desta etapa na próxima semana.



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