Vendedores ambulantes do Dirceu temem desemprego

Desemprego é um dos motivos que fazem algumas pessoas a buscar no mercado informal, sua fonte de renda.

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CONFIRA A REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO DESTA TERÇA-FEIRA (20) DO JORNAL MEIO NORTE.

Ao longo da história, o Brasil sofreu com o desemprego e muitos trabalhadores que eram empregados em diversas empresas ou fábricas, enfrentavam ou ainda enfrenta demissões. Este é um dos motivos que fazem algumas pessoas a buscar no mercado informal, sua fonte de renda.

Muitos tornaram-se vendedores ambulantes, que são indivíduos que trabalham por conta própria em vias públicas. Para abrir um ponto de comércio é necessário autorização pela prefeitura. No entanto, nem todos os que entram nesse mercado têm essa preocupação e acabam entrando na irregularidade.

Como é o caso de alguns vendedores ambulantes que comercializam variados produtos, como lanches, roupas, cds e até fraldas, na Praça dos Correios no Bairro Dirceu, zona sudeste de Teresina, onde nem todos possuem o alvará para trabalhar. No entanto, vendedores antigos e que possuem a licença temem o fechamento dos trailers em que trabalham.

Segundo a vendedora ambulante, Francisca Maria Silva, que trabalha há 10 anos na praça do Dirceu, fechar o trailer dela trará um grande problema a sua família, por ser ela quem fornece a principal renda da casa.

“A gente está aqui, porque depende desta renda para sobreviver. Apesar de eu ser aposentada, tenho quatro filhos, e dois ainda dependem de mim e só a aposentadoria não cobre todas nossas despesas”, afirma a vendedora ambulante.

Para Francisca Maria Silva, caso a prefeitura insista na retirada dos trailers da praça, que pelo menos, disponibilize um outro ambiente para que estes possam continuar trabalhando.

“Eu espero ficar aqui porque é um ponto que trabalho a muito tempo, mas se não tiver outro jeito, que pelo menos, a prefeitura nos deem um outro local digno para trabalharmos. E não deixe a gente sem nada”, sugere Francisca Maria Silva.

Já Eduarda Cunha, que trabalha com o pai, afirma que o trailer em que comercializa possui alvará, mas teme pelos demais comerciantes que irão ficar sem fonte de renda.

“Meu pai tem alvará, já trabalha aqui há 14 anos e disseram que a gente vai ficar. Mas eu acho que deveriam deixar essas pessoas queestão trabalhando aqui, até movimenta a praça. Se tiver os trailers dessas pessoas, como é que elas vão sobreviver?”, desabafa Eduarda Cunha.



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