Vendedores de Livros Usados ficam na Praça do Fripisa até domingo

A venda de livros na Praça do Fripisa começou há 22 anos

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Os pequenos empreendedores que comercializam livros usados na Praça Demóstenes Avelino (Praça do Fripisa), Centro de Teresina, devem deixar o espaço até este domingo, dia 15. Esse prazo estendido, já que o acordado entre os vendedores e a Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria Municipal de Economia Solidária (Semest), foi que a permanência se daria somente até o último domingo (08). Dos 118 stands, 98 já foram desinstalados. O estabelecido é que eles se mantenham no local, a cada ano, apenas entre os meses de janeiro e maio, período de maior movimentação. 

“O prazo para que a praça fique ocupada, com essa feira, é de 2 de janeiro a 8 de maio. A maioria dos vendedores demonstra posição favorável a isso. Não é uma decisão feita de modo unilateral, somente pela Prefeitura de Teresina. Tudo foi conversado. Inclusive ainda dilatamos esse tempo de permanência, para que aqueles que ainda estão no local consigam retirar seus produtos e buscar novas instalações”, explica o gestor da Semest, Olavo Braz.

Segundo a presidente da Associação dos Vendedores de Livros Usados do Piauí (AVLU-PI), Maria do Amparo, são feitas constantes reuniões com os vendedores para tratar da realização da feira. “Todos sabem que, todos os anos, só podemos ficar na praça entre janeiro e maio, que essa não é uma feira de caráter permanente, que tem tempo para começar e terminar. Não temos outra saída. O certo é obedecer e não criar caso”, pontua ela, que e trabalha na feira desde quando foi iniciada.

A venda de livros na Praça do Fripisa começou há 22 anos, e hoje é responsável por gerar renda para mais de 230 pessoas. Levando isso em consideração, a Prefeitura de Teresina pretende continuar mantendo o trabalho de apoio a essa atividade comercial, mesmo fora do período em que acontece a feira.

“A Associação propôs que sejam realizadas feiras temporárias e estratégicas nos principais bairros de Teresina e em Timon. Nós iremos apoiar, porque compreendemos que essas feiras são muito importantes, tanto para quem tem essa atividade como geradora de renda quanto para quem deseja adquirir os produtos ofertados”, reforça o gestor da Semest.

Com a desocupação da praça, a Superintendência de Desenvolvimento Centro/Norte deve realizar alguns reparos no local. “A praça também deve servir de espaço para outros grupos da cidade, onde eles devem ser beneficiados por temporadas. Um espaço público não pode ser ocupado de modo permanente, isto é estabelecido pelo Código de Postura do Município. A praça é um local que deve usufruído por toda população”, finaliza o secretário Olavo Braz. 



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