Vida no Trânsito registra redução de 20% nas vítimas fatais

risco de um condutor ou pedestre que sofreu um acidente

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Apesar de ter havido aumento do número de vítimas (+1,5%) de acidentes ocorridos em Teresina no quarto trimestre de 2014, passando de 1.670 (4º trimestre 2013) para 1.695 (4º trimestre 2014) vítimas, observou-se redução de 20% nas vítimas fatais de acidente de trânsito, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Para vítimas graves ocorreu um aumento de 23,0%. Os dados são do relatório trimestral do projeto Vida no Trânsito referentes ao período de outubro a dezembro de 2014.

De acordo com a gerente de Educação de Trânsito da Strans, Samyra Motta, o aumento do número de vítimas graves de acidente de trânsito vem ocorrendo por conta do comportamento de risco e da imprudência do condutor.

“Mesmo com uma diminuição significativa das vítimas fatais, que é o nosso maior objetivo, tivemos um aumento nas vítimas graves, o que nos preocupa e chama atenção para o comportamento no trânsito, pois a gravidade dos acidentes é intensificada pelo comportamento de risco e imprudência do condutor, como por exemplo, a velocidade excessiva”, destaca.

O relatório contabiliza que no 4º trimestre de 2014, em média a cada três dias, ocorre um acidente com vítima fatal em Teresina. Os dados mostram ainda que o maior período sem acidentes com vítimas fatais, nesse trimestre foi de treze dias (de 26 de novembro a 8 de dezembro).

“Mais uma vez estamos percebendo que há uma ligação direta entre os acidentes e comportamento inadequado dos condutores, que insistem em correr riscos. O nosso trânsito ficou apenas 13 dias no trimestre sem registrar um acidente com vítima fatal”, complementou.

Os motoristas do sexo masculino mais uma vez representam a maior parte das vítimas, sendo 82,1% das vítimas fatais e 81,3% das vítimas graves. No que diz respeito à faixa etária, eles têm idade entre 18 e 45 anos, com destaque para a faixa de 18 a 25 anos, que correspondem a 28,6% das vítimas fatais, e a faixa de 26 a 35 anos, que correspondem a 27,7% dos feridos graves.

Outro dado que chama atenção é que a maioria dos acidentes nesse trimestre continuam acontecendo nos finais de semana (sábado e domingo) com maior percentual de vítimas fatais e graves. Para Samyra Motta, isso mostra que os acidentes estão ligados à mistura de álcool e direção e ao excesso de velocidade.

Como nos relatórios anteriores, os motociclistas continuam sendo o grupo com maior registro de vítimas de acidente de trânsito, sendo (57,1%) para fatais e (80,9%) para vítimas graves, tendo como agravante o não uso do capacete e a ingestão de bebida alcoólica.

Além disso, o relatório mostra um dado preocupante, o crescente número de óbitos envolvendo pedestres quando comparado com os trimestres anteriores, verificou-se um aumento na mortalidade, passando de 6,1% (3º trimestre 2014) para 25%.

De acordo com o relatório, o risco de um condutor ou pedestre que sofreu um acidente de trânsito vir a óbito é de 11% a mais se tiver indícios de ingestão alcoólica, e para o não uso de capacete, o aumento do risco de óbito é de 17%. Portanto, o uso de álcool e a ausência do uso de capacete aumentam a letalidade do acidente.



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