No Largo do Estácio, bairro do Rio de Janeiro, se reune todos os sábados, domingos e feriados, centenas de praticantes. Apesar da frequência grande de crianças, chama atenção a quantidade de adultos. Soltar pipa ganhou título sério no Rio: patrimônio cultural, histórico e imaterial do estado.
Para Ivan Couto, o título de patrimônio veio só para oficializar o que já está enraizado na cultura do Rio. “Sempre foi patrimônio. Eu duvido que exista algum menino que nasceu aqui e teve uma infância feliz sem ter tido contato com pipa” afirma.
O fisioterapeuta Eduardo Rodrigues, de 52 anos, não abre mão da diversão.” É uma brincadeira, mas também é um jogo. Ninguém empina pipas só para ver ela voar. A graça é cruzar e cortar a linha do adversário.” diz, fazendo questão de ressaltar a disputa que ocorre.
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