Associação da comunidade Buritirana em dificuldades, veja o porquê.

Os moradores da comunidade Buritirana, Zona Rural de Amarante, resolveram se organizar criando uma associação para, consequentemente, obterem melhorias como água encanada nas residências, eletrificação para o restante dos moradores, enfim, uma condição digna de vida como diz Maria Ucélia, moradora e sócia da entidade.

A Associação, atualmente com 30 sócios, existe há quase 01 ano, está devidamente documentada e já sente de perto o descaso das instituições governamentais que, em conjunto com o excesso de burocracias, impedem a conquista de projetos para a comunidade a exemplo de um poço, uma sede própria, eletrificação, melhoria habitacional e benfeitorias que contemplem a todos.

Num desabafo, a sócia relata um desrespeito sofrido pelos moradores quando um funcionário (nome não revelado) do programa ?Luz Para Todos? esteve na comunidade e afirmou que não seria possível levar energia até a sede da entidade porque não se tratava de uma sede e sim de um ?chiqueiro de bodes?. ?Ele não levou em conta que ali é o nosso local de reuniões, fomos humilhados?, reforça Maria Ucélia que lembra, com tristeza, o real descaso em relação a uma grande necessidade dos moradores. Os sócios afirmam que a sede, apesar de humilde, não deveria ser vista desta forma. Sua recuperação é um dos objetivos da instituição que sente a necessidade do apoio e da compreensão das entidades governamentais.

A diretoria que tem à frente, Elias Morais, arrecada doações dos moradores para fazerem seus momentos de diversão. ?Não temos cadeiras, mesas e nem recurso financeiro. Quando vamos fazer uma festinha a gente faz arrecadações e leva de casa tudo o que precisa e a gente se diverte, apesar da dificuldade. Precisamos de uma oportunidade para a nossa associação ser vista como uma entidade que deseja priorizar o bem-estar de todos os moradores, como também, precisamos de quem nos leve a sério, diz a diretoria.

Estamos precisando de orientação e de suporte para o suprimento de nossas necessidades ?que são muitas?, afirma Lucilene Almeida, secretária da associação.