Cícero Filho; a nova Linguagem Cinematográfica Brasileira

O cineasta Cícero Filho, consagrado através de suas longas metragens, como: ?Entre o Amor e a Razão?, ?Ai que Vida!? e ?Flor de Abril?, foi tema importante de um documentário do cineasta global Murilo Salles. Murilo ficou intrigado como o jovem Cícero conseguira a façanha de produzir um filme com uma simples câmara amadora e com ele conquistar o Brasil. O feito foi tão memorável que até hoje nenhum filme ultrapassou o ?Ai que Vida!? em assistências populares, extra casas de cinemas. O Brasil inteiro assistiu ao filme e são milhões de brasileiros e até de fora do país que comentam as atuações dos atores e as cenas exóticas que são apresentadas. A fala bem nordestina e sem falseios, dominou as regiões e passou a ser uma referência da produção de Cícero Filho.

Murilo Salles, no documentário, mostra a angústia de um diretor que não consegue gravar uma cena onde o ator não deseja mais participar. A falta de dinheiro para prosseguir as filmagens, o desespero, as lágrimas. Para concluir o seu objetivo, Cícero vende até objetos pessoais. O documentário já foi exibido no sul do País e quem sabe, um dia, assistamos também. Cícero é um lutador incansável e já está se preparando para um novo desafio: ?Babaçulove?.

A cidade de Amarante foi bastante divulgada no filme ?Ai que Vida!?. O conjunto arquitetônico, as ruas, as pessoas. Isso sem contar com as manifestações populares, através das danças típicas.É comum alguém viajar até Amarante para fotografar os locais das filmagens dessa produção, além de pedir autógrafos e tirar fotos com algumas personagens que residem no município. Cícero, vamos! Você ainda tem muito para mostrar.