Texto de José Augusto (Cabeça) sobre o Dia Nacional da Conservação do Solo

Texto de José Augusto (Cabeça) sobre o Dia Nacional da Conservação do Solo

Dia Nacional de Conservação do Solo | José Augusto
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Desde 1989, 15 de abril é o Dia Nacional da Conservação do Solo, instituído pela Lei Federal nº 7.876, assinada pelo então presidente José Sarney. A data homenageia Hugh Hammond Bennett, considerado o pai da conservação do solo nos Estados Unidos.

Bennett nasceu neste dia, em 1881, e faleceu em 07 de julho de 1960, sendo o primeiro responsável pelo Serviço de Conservação norte-americano. Realizou várias experiências sobre solos e agricultura e liderou um verdadeiro movimento contra a erosão das terras americanas nas décadas de 1920 e 1930, considerando-a uma ameaça nacional. Ficou conhecido também pela sua capacidade de comunicação através de seus textos e de suas palestras. Tinha talento notável para lidar com o público, fosse a eventos realizados em simples fazendas ou no Congresso norte-americano. Seus princípios, que foram adotados em muitos países, conseguiram salvar extensos territórios. No Brasil, esteve como convidado em 1955.

A proposta de dedicar um dia especial ao tema, segundo o preâmbulo da lei brasileira, tem como objetivo uma reflexão sobre a conservação e utilização dos solos para viabilizar a manutenção e a melhoria da capacidade produtiva, aumentando de forma sustentável a produção de alimentos, sem degradação ambiental. A Irrigap ? Irrigação Piauí tem na conservação do solo aliado à irrigação um de seus principais objetivos, trabalhando para aperfeiçoar e expandir o uso sustentável do tripé Solo-Água-Planta com o uso do plantio direto. O Brasil tem hoje mais de 30 milhões de hectares já conservados pelo plantio direto na palha, o que muito contribui para a sustentabilidade das atividades agropecuárias.

Entre os benefícios, a palhada funciona como importante fator térmico evitando bruscas oscilações da temperatura do solo. Reduzindo a evaporação permite que a água fique armazenada por mais tempo, o que garante a produtividade ao reduzir os impactos da estiagem. Também diminui a erosão, protegendo a camada fértil da terra e impedindo o assoreamento dos rios e das baixadas. Favorecendo a infiltração, enriquece o lençol freático assegurando o fluxo dos mananciais. Elimina ainda as operações de preparo do solo, diminuindo o uso de combustíveis. Permite a retomada da semeadura após as chuvas evitando atrasos e perda da melhor época de plantio. Proporciona, enfim, maior rentabilidade e estabilidade nas lavouras.

José Augusto S. de Oliveira

Técnico Agrícola

Esp. Irrigação e Drenagem

Membro Inovagri

Colaborador Greenpeace Brasil



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