Visita do senador Wellington Dias(PT) deixa insatisfação em militantes do partido

Visita do senador Wellington Dias(PT) deixa insatisfação em militantes do partido

Militantes à espera do governador | Denison Duarte
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Aproximadamente 30 militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) à espera do senador Wellington Dias(PT) estiveram presentes no Sindicato dos Trabalhadores Rurais(STR), de Amarante, desde às 11h de ontem(17). Os militantes asseguram que uma conversa havia sido previamente marcada, na ocasião da sua vinda ao município. O propósito, segundo eles, era a entrega de relatórios de suma importância aos agricultores e também um diálogo acerca dos interesses do partido no âmbito municipal.

Cansados da espera, os ânimos se exaltaram quando um telefonema do senador, por volta das 13h, desmarcou a reunião. O que estava previsto ser um encontro de entendimento para ajuste das bases do Partido dos Trabalhadores(PT), em Amarante, terminou por aumentar as diferenças entre os representantes do PT. Diferenças essas surgidas nas eleições municipais em 2012, quando o líder do partido, Clemilton Queiroz, resolveu deixar a candidatura própria para ser vice de Luiz Neto, do PSD.

O entendimento dos militantes aponta para uma manobra encabeçada por Clemilton Queiroz(PT) para que o senador não comparecesse ao encontro com a ?outra parte do Diretório Municipal?, de Amarante. A explicação do senador está numa viagem que teve que fazer a São Paulo, às 14h de ontem para uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff.

Pouco antes das eleições, dia 29 de junho, Chico Noca renunciou à presidência do Diretório Municipal e, acompanhado dos companheiros da base, considerou-se traído por quem lhe ajudou a fazer uma política de oposição no município. ?Eu estaria sendo incoerente comigo mesmo e com o meu partido se, após essa atitude, eu não pedisse o meu afastamento?, disse o ex-presidente ao deixar o cargo. Coerentes à sua decisão estiveram José Pereira(PT), Mateus Vilarinho(PT), Caçula(PT), entre outros.

O episódio vem se refletindo negativamente até hoje na base do partido, em Amarante. A atitude do senador, apesar da justificativa, deixou tenso o clima entre os militantes e reascendeu a diferença entre as partes que, embora individualizadas, formam o Partido dos Trabalhadores no município.

Para o deputado estadual Cícero Magalhães(PT), numa entrevista concedida ao portal Meio Norte, em Amarante, o momento é de discussão de estratégias para se resolver o problema. ?Divergências acontecem! Todo partido, como uma família, tem suas divergências! Que atire a primeira pedra a família que nunca teve uma briga. Essa luta do PT é uma construção diária, cotidiana e não de momentos. Essa diferença se deu em uma eleição, mas toda vida estivemos abraçados.?

O vereador eleito, José Pereira(PT), assegura que ?não há nenhuma dúvida de que há uma divisão de partido no município. Foi marcante a vinda do senador porque nos deixou sequelas e que poderão virar um ?câncer? no PT, pois ele veio ao nosso município e virou as costas para o resto do grupo e foi-se embora.? O vereador cogitou a possibilidade de mudança coletiva dos membros do PT a outro partido. ?A Marina Silva, ex-senadora e ex-ministra do Meio-Ambiente, está com um novo partido. Se não quiserem a gente aqui, vamos acompanhá-la! Afinal ela também era do PT, conclui.

Já a vereadora Milana Vilarinho espera que o senador esteja consciente de que uma conversa está pendente entre os membros da base. ?Ele me disse que em outro momento conversaremos: ele, eu e o outro vereador (José Pereira).?

A militante Caçula, que já se considera ex-petista, ratificou que haverá mudança coletiva para um novo partido. ?Temos conosco, até o momento, um grupo de 22 pessoas com pedido de desfiliação em mãos. Hoje, temos em Amarante dois PT"s, o PT da ideologia e o PT do interesse pessoal. Nós aqui, somos da ideologia, pois falamos a nossa língua e trabalhamos pelo coletivo?

Um dos mais velhos militantes do Partido dos Trabalhadores, em Amarante, Dr. Israel Paz, acredita que está havendo um descaso, a partir do Diretório Estadual. ?Eles estão priorizando uma pequena parcela que saiu na política por interesse unicamente pessoal. Esse, migrou do nada sem dar nenhuma explicação aos companheiros de partido. Portanto, se não houver um respeito por essa parcela, que é maior e que ficou do lado de cá, não há como continuar com o partido nessas condições?.

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REUNIÃO DE MILITANTES DO PT À ESPERA DO SENADOR WELLINGTON DIAS



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