Atriz Regina Duarte e elenco encenam peça de teatrólogo piauiense em Teresina. Reportagem exclusiva!

Atriz Regina Duarte e elenco encenam peça de teatrólogo piauiense em Teresina. Reportagem exclusiva!

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Ao encenar nesta sexta-feira, em Teresina, a peça teatral "Raimunda, Raimunda", do piauiense Francisco Pereira da Silva, natural da cidade de Campo Maior, a atriz paulista Regina Duarte elogiou o autor e disse que sua obra é maravilhosa. Eu fique muito orgulhoso por isso já que o reconhecimento está vindo de quem entende de dramaturgia e tem longos anos dedicados ao teatro e à televisão brasileira.

Antes de entrar em cena, Regina comentou no camarim com uma servidora da Coordenadoria de Comunicação do Governo do Piauí, Rejane Moraes, que Teresina está muito bonita e em franca expansão. Obrigado! A atriz também elogiou a Ponte Estaiada, que é um dos mais importantes atrativos turísticos da cidade por dispor de um mirante de onde o visitante tem uma visão panorâmica da capital.

Ao montar a peça ?Raimunda, Raimunda? e se jogar na estrada país afora com este novo trabalho, Regina Duarte e o elenco que compõe o espetáculo deram uma nova vida à obra deixada pelo piauiense Chico Pereira, que viveu no Rio de Janeiro grande parte de sua vida.

O texto tem uma vivacidade extraordinária e uma crítica muito profunda sobre a situação do nordeste e sobre a guerra. Regina Duarte manteve o contato com a obra de Chico Pereira que resultou na peça através do Grupo Harém de Teatro, durante o Festival de Teatro Lusófono, realizado em Teresina em 2009.

Ela se encantou com a obra, arregaçou as mangas e conseguiu os recursos para fazer a montagem. Infelizmente, foi encerrada no Piauí, marcando os 50 anos de carreira da atriz que ganhou notoriedade gigantesca com o papel da ?Viúva Porcina?, na novela Roque Santeiro, de Dias Gomes.

UM TIQUINHO SOBRE A PEÇA

Vou contar um pouquinho, mas prometo não estragar a surpresa de quem ainda vai ver a peça em outro estado, porque no Piauí as apresentações terminaram, pelo menos, por enquanto. A abertura das cortinas é marcada por um cogumelo gigante gerado por uma explosão atômica durante a segunda Guerra, não sei se em Hiroshima ou Nagasaki.

O elenco se encaixa feito carne e unha na atmosfera do bombardeio de mensagens que o autor quis passar para o público. São mensagens que fazem sorrir, que aceleram o olhar para a situação de uma sociedade de estruturas apodrecidas, leva a risadas com coisas sérias, cutuca o público com varetas do mundo atual, oferece um olhar à prostituição, dá flash sobre a velhice, mergulha na história, retrata aqueles que vivem sem chances e até joga uma luz sobre os alimentos que roubam a saúde. Parei. Já falei demais.



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