Delegado do caso Bruno afirma que goleiro mentiu durante entrevista

Delegado do caso Bruno afirma que goleiro mentiu durante entrevista

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Para Edson Moreira, o jogador mandou matar Eliza Samudio

A entrevista do goleiro Bruno Fernandes ao Domingo Espetacular não convenceu o ex-delegado Edson Moreira, que presidiu o inquérito do caso Eliza Samudio. O ex-policial não tem dúvidas que Bruno, condenado a 22 anos e três meses de prisão por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e sequestro, é o mandante do crime.

? Ele participou do plano todinho, do início ao fim.

Moreira, que hoje é vereador em Belo Horizonte, rebate a declaração do goleiro de que teria ficado com a modelo por apenas 15 minutos, quando os dois se conheceram.

? O Bruno se apaixonou. Não saiu uma vez só por 15 minutos e está provado isso.

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O motivo principal do crime seria o reconhecimento do filho que Eliza teve e dizia ser do goleiro. Bruno afirma agora que sempre esteve disposto a assumir a criança.

? Se ele quisesse assumir a criança, a moça não tinha sido assassinada e estava com o filho dela.

Para Edson Moreira, o atleta disse a verdade quando pediu que os responsáveis indicassem onde está o corpo da vítima. O vereador acredita que Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e ?talvez o Zezé?, referindo-se ao policial civil aposentado José Lauriano, sabem onde estão os restos mortais da modelo.

O promotor de Justiça responsável pelo caso disse que não vai comentar as declarações do goleiro. Para Henry Vasconcelos, ficou nítido no semblante do jogador que ele mentiu durante vários pontos da entrevista. Moreira concorda com o representante do Ministério Público.

? Você pode ver na entrevista que ele passa muito a língua no lábios e todo o tempo é tenso ao falar. Quer dizer, ele estava com medo de errar alguma coisa que tinha combinado com os advogados, de falar ou não falar.

Quatro delegados presididos por Edson Moreira trabalharam nas investigações. O inquérito policial ultrapassou 6.000 páginas e os trabalhos foram marcados por troca de acusações. Advogados criticaram laudos, depoimentos e perícias.

A versão de Jorge, primo de Bruno, na época menor, sempre foi contestada pela defesa e hoje é confirmada pelo goleiro.

Na época do crime, Bruno tinha um pré-contrato com o Milan e estava prestes a se mudar para a Europa. O goleiro sonha em voltar a jogar futebol, o que para o delegado não é impossível.

? Ele é um bom goleiro, um bom profissional. Só não teve cabeça.

Edson Moreira presidiu o inquérito do caso Eliza

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