Africanos irão usar modelo de produção dos assentamentos campomaiorenses

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Os técnicos do Banco Mundial e do Governo de Malawi (África) ficaram impressionados com os resultados positivos da forma de produção das famílias assentadas pelo Crédito Fundiário no Piauí. O modelo pesquisado foi os dos Assentamentos Passagem do Meio e Barro Vermelho, ambos em Campo Maior. O chefe da delegação africana, Felix Tukula, disse que certamente o exemplo visto nos dois locais será aplicado no seu país.

O primeiro assentamento visitado pela delegação africana foi o Passagem do Meio. Criado em 2004 pelo Programa Crédito Fundiário, o local abriga hoje 19 famílias de trabalhadores rurais. Para sobreviverem, os assentados desenvolvem projetos de piscicultura, ovinocaprinocultura e hortas comunitárias. ?Aqui a gente teve uma melhoria de vida significativa. Nossa renda se multiplicou por 50?, afirma Francisco das Chagas Santos, líder comunitário.

Felix e a delegação africana conheceram o processo histórico de aquisição dos assentamentos e também modo de vida das famílias assentadas. Eles ouviram relatos de moradores, tiveram acessos a documentos e ainda puderam visitar casas, currais e plantações das duas agrovilas. ?Nossos país são muitos parecidos. Nossas histórias se confundem e por tanto temos muito o que aprender juntos. É isso que queremos aqui. Vê o que vocês tem de melhor?, afirma.

A delegação africana foi recebida em Campo Maior pelo prefeito Paulo Martins, que se declarou bastante honrado em recepcionar uma missão oficial no município. ?Temos muito o que mostrar. Nosso município é muito abençoado pela natureza, temos várias fontes de riqueza e certamente esses assentamentos são a redenção para muitas famílias de trabalhadores rurais?, revela Paulo Martins.

Além do prefeito, os africanos e os técnicos foram recebidos pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Aloísio Ernesto; pelo gerente do Banco do Nordeste, Gilberto Alves; pelo vice-presidente da FETAG, Antônio José; pelo secretário nacional do Crédito Fundiário, Francisco das Chagas Ribeiro e pelo consultor do Banco Mundial Raimundo Caminha. ?Campo Maior é um exemplo. O que essas pessoas tem de melhor é essa vontade de trabalhar, de produzir?, comenta Caminha.



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