Cresce o número de acidentes e mortes no trânsito no município

Preocupados com o aumento de quase 40% dos acidentes registrados na cidade nos primeiros quatro meses do ano e do fato de boa parte deles envolver jovens e está diretamente ligada ao consumo de bebida alcoólica, a falta de uso do capacete e a alta velocidade. As entidades civis e organizadas representada pela coordenadoria da defesa civil de Campo Maior tiveram a iniciativa de analisar os dados estatísticos alarmantes que propõe um alerta sobre o crescente número de acidentes de trânsito.

O levantamento dos dados mostra que entre o período 2010 a 2011, de janeiro a abril foram registrados 478 acidentes na cidade e registrados 05 óbitos, 37 acidentes a mais do que no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 441. Quanto aos números de óbitos foram totalizadas 22 mortes no ano de 2010. Os números são baseados em relatório estatísticos de pacientes que sofreram acidentes de trânsito e foram admitidos no Hospital Regional de Campo Maior.

Segundo a diretora geral do Hospital Regional Juliana Linhares Coelho, disse que setor de serviço ambulatorial médico e estatísticas ? SAME, não possui dados sobre a quantificação de pacientes que utilizam equipamentos de proteção, como capacete. Pois, nos casos de acidente, os mesmos costumam ser atendidos previamente pelo Serviço de Atendimento Móvel e Urgência ? SAMU.

?Nosso principal objetivo com este alerta, é fomentar essa discussão, conscientizar as pessoas e preservar vidas para reeducação do trânsito local e a necessidade do uso de capacete, precisamos levantar juntos essa bandeira? falou o coordenador da Defesa Civil Victor Sobrinho.

O Ministério Público encabeçou uma campanha educativa de trânsito do município através de blitz em parceria com a Polícia Militar. Embora a sociedade não aprove achando que é uma medida chata e brusca, o promotor de Justiça Claudio Bastos disse que essas blitzs ajudam a salvar vidas e este cuidado deve partir da sociedade, a partir das famílias em conjunto com as escolas, entidades civis e não governamentais.

Segundo o promotor, o trânsito hoje é quem mata mais. Ele orienta as pessoas a saírem de suas casas usando os acessórios como capacete, retrovisores e habilitação e deixa uma alerta aos pais ou responsáveis por crianças e adolescentes para que não entreguem veículos nas mãos de menores. Além de ser uma infração é um risco de vida para todos nós.