Promotor reúne candidatos para esclarecimentos

Promotor reúne candidatos para esclarecimentos

Reunião | Jonas Sousa
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O Juiz Eleitoral Edson Alves e o representante do Ministério Público, o promotor eleitoral Claúdio Bastos reuniram se na manhã desta sexta-feira (14) para tratar sobre os últimos conflitos envolvendo militantes das coligações ?A mudança que o povo quer é agora? e ?Para Campo Maior seguir mudando?, que defende respectivamente a candidatura de Paulo Martins e Liége Cavalcante a prefeito de Campo Maior.

Os dois candidatos assinaram um termo de conduta proposto pelo juiz, se comprometendo a orientar seus militantes para não haver provocações entre os membros, cujas conseqüências podem cair sobre eles que disputam a eleição. O promotor eleitoral Claudio Bastos, presente à reunião explicou o que aconteceu de fato.

?De ontem para cá houve um clima tenso envolvendo membros das duas coligações a que tem como partido chefe o PSB e o PT. O juiz Edson Alves, preventivamente, com também o representante do Ministério Público convocaram esta reunião com o objetivo de explicar a Legislação Eleitoral aos candidatos. Dizer a eles da responsabilidade de cada um. O ato praticado pelo militante de ambos os lados repercute diretamente no candidato e na candidatura porque entendemos que a ação do militante é gerida pelo próprio candidato, portanto a Justiça Eleitoral não vai aceitar?, explicou o promotor.

Esta reunião aconteceu após a denúncia feita por um dos assessores do deputado Paulo Martins de que o agropecuarista Fausto Gaioso tentou atropelá-lo e a outros militantes do candidato após uma caminhada na quinta-feira, à tarde no Bairro Paulo VI. Segundo o promotor toda e qualquer infração, independente de quem quer que seja que praticar, ?mesmo que seja o papa?, será tomada as providências. Se vier eventualmente a cometer qualquer ilícito, o caminho correto é levar ao conhecimento da autoridade policial para que seja lavrado um termo circunstancial de ocorrência ou prenda em flagrante o responsável.

?Já pedimos um posto avançado da Polícia Federal, pedimos 189 homens da Polícia Militar para dar segurança, inclusive, uma equipe anterior para não chegar à véspera da eleição, para chegar pelo menos com uma semana de antecedência a fim de tranqüilizar, porque nós não vamos admitir que isto aqui se transforme em uma bagunça?, enfatiza o promotor Claudio Bastos.

Sobre o processo eleitoral em Campo Maior o promotor disse que acha que está havendo muita ansiedade e muita falta de consulta a assessoria jurídica por parte dos candidatos. ?Muitos problemas que os candidatos estão enfrentando são porque não consultam seus advogados. Eles têm que está do lado do candidato. Os candidatos têm que se aproximarem de suas assessorias jurídicas porque depois cometem erros que seus assessores não vão poder dar jeito. Eleição não se ganha no tapetão, se ganha no voto, agora a justiça eleitoral apura a qualidade deste voto, se ele foi conseguido ilegalmente, criminosamente, o juiz pode intervir que o voto é invalido. Isto não é tapetão é controlar e respeitar as regras do jogo?, finaliza o promotor.



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