Lixo domina os problemas nas cidades do interior.

Lixo domina os problemas nas cidades do interior.

Lixo acumulado na Av. Santos Dumont, centro de Capitão de Campos. Foto feita na manhã de 03/01/2013 | NossaRevista-Celsoliveira
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A virada de ano foi marcada pelas posses aos novos mandatos, alternados entre novos e contínuos administradores nas cidades do interior do Piauí.

Com a posse, vai junto a expectativa de mudanças para muitos eleitores moradores nestas cidades.

O problema recorrente da seca afeta nitidamente todos os municípios piauienses. Tão carecido de cuidados quanto à seca é o cuidado com o acúmulo de resíduos sólidos, vulgarmente denominado de "lixo".

O lixo vem causando tantos problemas nas zonas urbanas e rurais que chega ao ponto de não ter controle em alguns municípios.

Em Capitão de Campos-PI, a situação se agrava a cada dia. O lixo se acumula em ruas, becos, praças e nos diversos terrenos baldios da cidade. O problema já se estende às comunidades rurais onde é crescente o índice populacional e o uso de produtos industrializados, forte fator no aumento do lixo de difícil decomposição.

A posse do prefeito reeleito e no comando a mais de 10 anos, realizada nesta terça-feira, trás o velho dilema: mandato novo, problemas velhos. O prefeito, assim como a equipe dos nove vereadores, têm a missão de solucionar esse problema. A população da cidade reclama da falta de coleta, da falta de locais adequados e do desaparecimento de coletores coletivos colocados em pontos estratégicos para facilitar o recolhimento. Nos últimos seis meses o problema se agravou devidos esses fatores apontados.

A preocupação da população aumenta com a proximidade da temporada de chuvas. Esta pode espalhar resíduos pelas ruas, levar o lixo a vários córregos e riachos que passam pelo município e aumentar a quantidade de insetos e roedores vetores de doenças contagiosas.

As crianças que sem áreas de lazer, passam o dia brincando nas ruas sem calçamento e com esgoto correndo a céu aberto e idosos são os mais afetados, pois também são os mais vulneráveis.

O caso é tão alarmante que já foi tema de reportagem em revista periódica regional onde alertava para o risco do "Chorume", líquido fortemente nocivo à saúde liberado pela umidificação do lixo orgânico.

Faz-se necessário que urgentemente, administradores e legisladores municipais, construam o projeto de implantação do programa federal de controle de resíduos sólidos.



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