Discurso do Padre Edvaldo Barbosa Lima na Missã em Ação de Graças pelo 57º Aniversário de Emancipação Política de Inhuma

Discurso do Padre Edvaldo Barbosa Lima na Missã em Ação de Graças pelo 57º Aniversário de Emancipação Política de Inhuma

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Respeitáveis autoridades aqui presentes: Senhor Prefeito Municipal Moacir Gonçalves, Senhora Primeira Dama Professora Nilcimar, Senhores e senhoras Vereadores e Vereadoras, Amado Povo de Deus,

A cidade de Inhuma está em festa pela ocasião do quinquagéssimo sétimo aniversário de sua emancipação política. As diversas manifestações festivas ocorridas nos últimos dias quiseram manifestar a alegria do povo inhumense de fazer parte desta festa ao longo dos anos. Chegamos, no entanto, a um dos momentos mais forte destas comemorações; não apenas para comemorar, mas principalmente para rezar e agradecer a Deus pela história construída pelos que nos antecederam e pela continuidade desta história através do povo que hoje procura engrandecer ainda mais esta querida cidade.

Amado Povo de Deus, a Igreja Católica presente nesta cidade de Inhuma, em comunhão com a Arquidiocese de Teresina, está vivendo um ano dedicado à Caridade. O conteúdo motivador para esta vivência foram as Encíclicas do Papa Bento XVI ?Deus Caritas Est? e a ?Caritas in Veritates?. A Paróquia de Inhuma, atenta à caminhada da Igreja, tem motivado o Conselho Pastoral que representa as pastorais, serviços e movimentos a seguirem a mesma dinâmica do Ano da Caridade, procurando ser uma Igreja amor-serviço, pois o Senhor nos diz ?grande é aquele que serve e não quem é servido?, sobretudo quando este serviço tem como meta ajudar os pobres e injustiçados. No Evangelho também o Senhor nos fala que ?Tudo aquilo que fizermos ao menor dos irmãos é a mim que fazeis?.

Por isso, não poderia deixar passar essa celebração, sem convidar a toda a população inhumense para assumirmos o ANO DA CARIDADE, uma vez que a nossa fé deve ser vivida não apenas numa dimensão religiosa-espiritual, mas também dentro de um contexto social. A caridade dá verdadeira substância à relação pessoal com Deus e com o próximo; a caridade estabelece relações não só entre os amigos, na família, no pequeno grupo, mas também nas relações sociais, econômica e políticas (Caritas in Veritates 02). Neste sentido, a sociedade inhumense aqui hoje bem representada, pode sim alargar seus compromissos sociais e políticos, tendo como via mestra a caridade que, vivida segundo ensina o Evangelho, não exclui, antes se abre para incluir os que nunca tiveram oportunidade de vida justa e digna.

O Papa em sua Carta sobre a caridade na verdade, recorda que uma cidade não se move apenas por relações feitas de direitos e deveres, mas antes e, sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e comunhão. Neste sentido, é preciso grande consideração ao bem comum. O bem comum é aquele formado por indivíduos, famílias, grupos que se unem na comunidade social. Querer o bem e trabalhar por ele é exigência da justiça e da caridade. Comprometer-se com o bem de todos é, por um lado cuidar para que ele viva bem, e por outro, valer-se daquele conjunto de instituições que estruturam jurídica, civil, política e culturalmente a vida social que, deste modo forma a polis, ou seja, a cidade.

Fonte: Paróquia de São José



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