Secretaria Municipal de Saúde Realizará Campanha Contra Influenza 2014

Secretaria Municipal de Saúde Realizará Campanha Contra Influenza 2014

Campanha Nacional Contra a Influenza 2014 | divulgação
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A Secretaria Municipal de Saúde de Ipiranga do Piauí vai realizar a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza 2014.

A campanha vai começar no dia 22 de abril e vai até o dia 09 de maio tendo seu dia ?D? no dia 26 de Abril.

Objetivo:

Reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população alvo para a vacinação.

A Influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório que tem alta transmissibilidade e distribuição global ? epidemias sazonais.

Os vírus influenza são da família dos Ortomixovírus e subdividem-se em três tipos: A, B e C, de acordo com sua diversidade antigênica, podendo sofrer mutações. O vírus A e B são responsáveis pelas epidemias sazonais e também por epidemias de doenças respiratórias que ocorrem em quase todos os invernos.

De acordo com a OMS, estima-se que 5 a 15% da população sejam acometidos e que, globalmente, a influenza cause 3 a 5 milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes todos os anos.

Somado ao aumento da mortalidade, as epidemias anuais de influenza geram enorme demanda aos serviços de saúde, grande número de hospitalizações e altos gastos, existindo ainda o risco da emergência de novas cepas capazes de causar pandemias.

A principal intervenção preventiva para este agravo é a vacinação. A campanha anual, realizada desde 1999, entre os meses de abril e maio, vem contribuindo ao longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos vacinados, além de apresentar impacto na redução das internações hospitalares, gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias e mortes evitáveis.

TRANSMISSÃO

Contato com secreções das vias respiratórias eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar (transmissão direta);

Através das mãos ou objetos contaminados (transmissão indireta), quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).

- A excreção viral nas secreções nasais usualmente surge 24 horas antes do início dos sintomas, dificultando a instituição de medidas profiláticas medicamentosas para a prevenção da doença:

Essa excreção é máxima nos primeiros três dias após início dos sintomas, coincidindo com a piora clínica e aumento da temperatura;

- A maioria dos adultos é capaz de infectar outras pessoas de um dia antes do início dos sintomas, até 5 a 7 dias após adoecer

- Crianças podem eliminar os vírus por até duas semanas;

- Pessoas imunocomprometidas podem excretá-los por períodos mais prolongados, até meses.

Elevada transmissibilidade + fácil disseminação = surtos e epidemias.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

O período de incubação dos vírus varia entre um e quatro dias;

Sinais e sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde a infecção assintomática, mais comum em pessoas previamente imunes, até formas graves que podem causar a morte, mais comuns em idosos e pessoas portadoras de algumas comorbidades.

SÍNDROME GRIPAL:

Aparecimento súbito de febre, Cefaleia, Mialgia; Tosse, Dor de garganta, Fadiga.

SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG):

Dificuldade respiratória associada,requer hospitalização,obrigatória a notificação às autoridades de saúde.

As infecções por influenza possuem evolução autolimitada;

A febre é alta (380 C a 400C), em geral dura de 3 a 5 dias, mas a tosse e fadiga pode se prolongar por duas semanas ou mais;

Risco de convulsão febril;

Lactentes jovens infectados pelos vírus influenza podem apresentar quadro semelhante a um quadro séptico;

Infecções de mucosas, como otite e sinusite, e o agravamento de crises de asma e bronquite crônica são muito comuns.

Pneumonia - complicação da influenza que mais frequentemente leva à hospitalização e à morte

Em populações não vacinadas, a maioria das mortes por influenza sazonal é registrada em idosos;

As taxas de hospitalizações em crianças menores de cinco anos são tão elevadas quando as observadas em idosos.

Crianças menores de cinco anos de idade: a maioria das hospitalizações e quase metade das mortes ocorre em crianças previamente saudáveis, particularmente, no grupo menor de dois anos de idade;

Em adultos, a maioria das complicações e mortes ocorre em pessoas portadoras de doenças de base.

Frequentemente, a influenza causa exacerbação de doenças crônicas cardiovasculares, pulmonares (DPOC, asma), metabólicas (particularmente diabetes);

Pode desencadear infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral;

Causar miocardite, pericardite, miosite, rabdomiólise e diversas manifestações

neurológicas (convulsão, encefalite, síndrome de Guillain Barré).

GRUPOS DE RISCOS

Alguns estudos demonstram que a vacinação pode reduzir:

32% a 45% do número de hospitalizações por pneumonias;

39% a 75% da mortalidade global;

Entre os residentes em lares de idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%;

Reduzir o risco global de hospitalização e morte, em cerca de 50% a 68%, respectivamente;

Referem ainda à redução de mais de 50% nas doenças relacionadas à influenza.

GRUPOS PRIORITÁRIOS A SEREM VACINADOS E RECOMENDAÇÕES

Crianças de seis meses a menores de cinco anos: deverão receber a vacina contra influenza. Todas as crianças que receberam uma ou duas doses da vacina da influenza sazonal, devem receber apenas 1 dose em 2014. Também deve ser considerado o esquema de duas doses para as crianças menores de 9 anos que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda dose para 30 dias após a 1ª dose.

Gestantes: deverão receber a vacina influenza todas as gestantes em qualquer idade gestacional. Para o planejamento da ação, torna-se oportuno a identificação, localização e o encaminhamento dessas, para a vacinação nas áreas adstritas sob responsabilidade de cada serviço de saúde dos municípios. Para este grupo não haverá exigência quanto à comprovação da situação gestacional, sendo suficiente para a vacinação que a própria mulher afirme o seu estado de gravidez.

Puérperas: mulheres no período até 45 dias após o parto, serão incluídas no grupo alvo de vacinação. Para isso, deverão apresentar qualquer documento, durante o período de vacinação (certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o parto, entre outros).

Povos indígenas: a vacinação será indiscriminada para toda população indígena, a partir dos seis meses de idade. A programação de rotina é articulada entre o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Secretaria de Atenção a Saúde Indígena (SESAI).

Indivíduos com 60 anos ou mais de idade deverão receber a vacina Influenza.

Trabalhador de Saúde: Qualquer trabalhador de saúde dos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade, cuja ausência compromete o funcionamento desses. Como exemplo: o trabalhador que atua na atenção básica /estratégia saúde da família e os agentes de endemias, pronto atendimento, ambulatórios e leitos em clínica médica, pediatria, obstetrícia, pneumologia de hospitais de emergência e de referência para a influenza e unidades de terapia intensiva.

Assim, trabalhadores de saúde que exercem suas atividades em unidades que fazem atendimento para a influenza, bem como recepcionistas, pessoal de limpeza, seguranças, motoristas de ambulâncias, dessas unidades equipes de laboratório responsáveis pelos diagnósticos, profissionais que atuam na vigilância epidemiológica, e os que atuam no controle sanitário de viajantes nos postos de entrada dos portos, aeroportos e fronteiras deverão ser vacinados.

Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais: A vacinação deste grupo passa a ser realizada em todos os postos de vacinação e não apenas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). No entanto, mantém-se a necessidade de prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina, que deverá ser apresentada no ato da vacinação.

Pacientes já cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS), devem se dirigir aos postos que estão cadastrados para receberem a vacina. Caso no local de atendimento onde são atendidos regularmente não tenha um posto de vacinação, devem buscar a prescrição médica na próxima consulta que estiver agendada, visando garantir esse documento com antecedência, para evitar filas no período da vacinação.

Forma Farmacêutica e Apresentação

A vacina é produzida por crescimento viral em ovos embrionados de galinha, purificada, inativada pelo formaldeído e ajustada à concentração internacionalmente determinada em normas de produção.

Contraindicações

A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores bem como a qualquer componente da vacina ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

Reações anafiláticas graves a doses anteriores também contraindicam doses subsequentes.

Precauções:

Em doenças febris agudas, moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.

As pessoas com história de alergia ao ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem receber a vacina da influenza mediante a adoção de medidas de segurança. Recomenda-se observar o indivíduo por pelo menos 30 minutos, em ambiente com condições de atendimento às reações anafiláticas.

Em caso de ocorrência da Síndrome de Guillain-Barré (SGB) no período de até seis semanas após uma dose anterior, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre o benefício e risco da vacina antes da administração de uma nova dose.

Vacina Influenza = Vírus inativados, o que significa que contêm somente vírus mortos e há comprovação que não podem causar a doença.

Processos agudos respiratórios (gripe e resfriado) após a administração da vacina significam processos coincidentes e não estão relacionados com a vacina.

EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAIS:

Vacina Influenza = Vírus inativados, o que significa que contêm somente vírus mortos e há comprovação que não podem causar a doença.

Processos agudos respiratórios (gripe e resfriado) após a administração da vacina significam processos coincidentes e não estão relacionados com a vacina.



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