Monsenhor Gil: homenagem e sessão solene marcam a abertura dos trabalhos legislativos 2013

Monsenhor Gil: homenagem e sessão solene marcam a abertura dos trabalhos legislativos 2013

Prefeito Pila lendo mensagem na abertura das atividades do Legislativo Municipal | Avilar Carvalho
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A Câmara Municipal de Monsenhor Gil realizou no último sábado (16), a sessão solene de reabertura das atividades do período legislativo de 2013. Na oportunidade os vereadores homenagearam o saudoso João Miguel, vereador por três mandatos consecutivos daquela casa que agora leva o seu nome. O requerimento que solicita a homenagem ao parlamentar já falecido é da Ex-Vereadora Leda Trindade. Com exceção do vereador João Filho Abreu (PSD) e do atual Vice-Prefeito, Evandro Abreu, o evento contou com a presença dos demais vereadores, Prefeito Francisco Pessoa (Pila) e sua esposa a 1ª dama Geraldina, acompanhados com todo seu secretariado, além do Ex-Prefeito José Noronha, da Psicóloga Leda Trindade, familiares do homenageado João Miguel e de vários membros da sociedade monsenhorgilense, que foram prestigiar a retomada dos trabalhos da casa.

O Presidente do Legislativo Municipal, Mayson da Silva, eleito para o biênio 2013 a 2014, declarou aberta a solenidade saudando a todos os presentes. Após a execução dos hinos do Brasil e do município, o prefeito Pila se dirigiu a tribuna para a leitura de sua mensagem pregando compromisso de desenvolvimento para o município e ao mesmo tempo alegou dificuldades administrativas no início de mandato. ?Encontrei a Prefeitura embrulhada num pacote de presente, mas quando abri o pacote encontrei muitas mazelas nos setores da prefeitura, sobretudo na área da saúde. Por isso decretei estado de emergência para que as ações fossem retomadas com certa urgência?, disse ele acrescentado que todos os segmentos da administração são importantes, mas que, como professor, dará prioridade à educação além de ter ainda uma atenção voltada para o setor agrícola e para as pessoas mais humildes através das ações assistenciais, inclusive intensificará as ações para os jovens no que se refere ao esporte, à cultura, a prevenção e ao combate às drogas no seio da sociedade de Monsenhor Gil. Ele encerrou sua fala ressaltando a harmonia entre os dois poderes. ?Não quero que os nobres vereadores aprovem matérias minhas, mas sim, que sejam de interesse do povo?, frisou.

Em seguida o presidente vereador Mayson convidou a ex-vereadora Leda Trindade, autora do projeto que denominou o Prédio do legislativo em nome do saudoso vereador João Miguel, para fazer uso da palavra. Leda Trindade fez um histórico da vida pública do então vereador João Miguel, e da importância de perpetuar seu nome em uma homenagem justa num prédio público onde ele defendeu inúmeras matérias de interesse da população. Disse ainda que o município não havia necessidade de entrar em estado de emergência, pois a gestão anterior além de ter feito um trabalho transparente deixou um legado administrativo organizado e vários projetos de obras e programas de entes federais e estaduais já empenhados para seu sucessor na ordem de dez milhões de reais. Segundo a vereadora é só o atual prefeito procurar esses órgãos para liberar os recursos. De acordo com a vereadora, o prefeito vem cometendo algumas injustiças com relação aos alunos da rede municipal ao contratar transportes sem a mínima condição de segurança, contratação de prestadores de serviços em detrimento dos concursados, estes, por sua vez, entraram com uma ação no Ministério Público no Fórum de Monsenhor Gil, para garantir os seus diretos que foram conquistados por mérito. ?Quando o prefeito disse que encontrou o caos embrulhado num pacote de presente, ele, professor Pila e seu filho Tarciano, colaboraram para tal situação que diz ter encontrado. Pois o professor Pila era Vice-Prefeito e seu filho Vereador. Por que não fiscalizaram na época? Por que foram coniventes?!? Indagou.

Leda concluiu seu discurso esclarecendo aos presentes que as prefeituras que decretaram estado de emergência têm três meses para contratar obras e serviços sem precisar passar por um longo processo de licitação, ou seja, é permitido ao prefeito gastar o dinheiro emergencial sem ter que prestar contas. No entanto, segundo informações da imprensa, o Ministério Público (MP) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE), estão de olho nas cerca de 106 prefeituras que decretaram estado de calamidade no Piauí, para evitar uma eventual ?farra? do dinheiro público.

Depois que todos os vereadores se manifestaram prometendo compromisso e empenho em prol do bem comum da coletividade durante seus respectivos mandatos, o Presidente da Câmara, Mayson, declarou encerrada a solenidade lembrando que no próximo sábado (23), ás 10 horas da manhã, começarão a votar as matérias em pautas. Em seguida foi servido um lanche.



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