“VOLUMOSO”: Ministério Público Federal denuncia B.Sá por improbidade administrativa

“VOLUMOSO”: Ministério Público Federal denuncia B.Sá por improbidade administrativa

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O ex- prefeito de Oeiras, B.Sá e o deputado federal Átila Lira, ambos do PSB, foram denunciados pelo procurador federal Carlos Wagner por improbidade administrativa. A denúncia diz respeito ao inquérito 25.60 da Controladoria Geral da União. O caso ficou no Piauí como ?Escândalo do Volumoso?.

Serão ouvidos também, Edwaldo Freitas Lira, Lukano Araújo Costa (filho de B.Sá) e o presidente da Construtora OAS, investigada na operação.

Relembre o Escândalo do Volumoso

Em abril de 2005, a Polícia Federal flagrou os deputados B. Sá, do PSB, e Domiciano Cabral, do PSDB, negociando propinas com empreiteiras. Escutas telefônicas mostravam B. Sá defendendo os interesses da construtora baiana OAS no Piauí. Seus diálogos com um dos executivos da OAS demonstram que ele trabalhava para liberar recursos federais para a empreiteira, que construia a barragem de Poço do Marruá no sul do Piauí.

Em troca, B. Sá teria recebido pagamentos em dinheiro. Grampos semelhantes apanham Domiciano Cabral acertando comissões em obras feitas pela Cojuda, uma construtora que pertence ao sogro do parlamentar.

B. Sá transitava na esfera de influência de Ciro Gomes no início do governo Lula e acompanhou o ex-ministro quando este ingressou no PSB. Sob o comando de Ciro, passou a concentrar suas emendas ao Orçamento na barragem de Poço do Marruá. A licitação da obra, orçada em 106 milhões de reais, foi vencida pela OAS. B. Sá empenhou-se tanto na execução da barragem que passou a distribuir no estado um adesivo no qual divulga seu esforço. "Bendito Senhor das Águas", exaltava seu adesivo. Nas escutas feitas pela PF, o deputado solicitava o pagamento de comissões, que ora eram chamadas de "passivo", ora de "diferença" e até de "volumoso". Numa das conversas, B. Sá é cita um de seus filhos,que a PF interpretou como sendo Lukano.

Acompanhe um trecho da conversa do Deputado B. Sá (PSB-PI) com Marcelo Queiroga, da OAS, em que ambos teriam acertadopagamento de propina:

Em 29 de abril de 2005

B. Sá ? Meu filho olhou (às) 11 horas e não tinha caído.

Queiroga ? Não. Caiu às 15 horas. Só foi uma parte. A outra, (na) segunda. Já me confirmaram: nove ponto um. E o restante... Nove ponto cinco, desculpa. E o restante, (na) segunda.

B. Sá ? Tá legal. Tá bom.

Fonte: Portal Integração



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