Delegado ameaça prender o comandante da Polícia Militar de Parnaíba

Delegado ameaça prender o comandante da Polícia Militar de Parnaíba

Delegado | Divulgação
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Na presença de uma guarnição da Força Tática, uma dupla em uma motocicleta fugiu às pressas saindo de um posto de gasolina por volta das 21h de sábado (05/03), na Avenida de Nossa Senhora de Fátima, no Bairro São Benedito, em Parnaíba, próximo a Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

Segundo a Polícia Militar, a dupla fugiu em alta velocidade, acabou colidindo em uma calçada e caiu. Os policiais, comandos pelo sargento Paulo Roberto, abordaram os jovens que foram identificados como Narciso Souza Soares, 21 anos, e Juliano da Costa de Oliveira, 18 anos. Segundo a polícia, o primeiro conduzia a moto e o segundo portava um simulacro de arma de fogo.

O Pelotão de Policiamento de Trânsito (PPTRAN) averiguou a moto Yamaha/Factor YBR125 K, modelo 2011, de cor preta, placa ODX 9789 Parnaíba (PI). O condutor Narciso Soares não apresentou nenhuma documentação pessoal. Em seguida, os policiais conduziram os jovens para a Central de Flagrantes; porém o delegado de Polícia Civil Francisco Carlos Eduardo Aquino Araújo recusou o recebimento dos suspeitos de assalto.

O major Adriano Lucena, comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar do Piauí, foi até a delegacia solicitar que o delegado Aquino realizasse o procedimento já que a Força Tática fez uma ação preventiva e flagrou a dupla na prática de condução perigosa e portando um simulacro de arma de fogo, além de que muitos assaltos já foram realizados com esse tipo de artefato.

O delegado se negou novamente a fazer qualquer procedimento. O major Lucena pediu que fosse feito ao menos um Termo Circunstanciado e Ocorrência (TCO) pela condução perigosa; mas foi negado. Lucena afirmou que trabalha todos os dias para promover a segurança, diferente do delegado que cumpre plantões com respectivos dias de folga. Apontou para seu colete e disse uma palavrada referindo-se a si próprio e ao seu esforço profissional pela prevenção.

O delegado gritou e disse que quem mandava ali era ele, que é a autoridade policial e que poderia mandar prendê-lo. O major Lucena retrucou dizendo também ser uma autoridade; mas em sua esfera de atuação Militar, assim como o delegado é na Civil. Os ânimos ficaram inflamados de maneira que outros policiais, tanto civis como militares precisaram intervir na tentativa de amenizar a situação. O delegado não quis se pronunciar à imprensa. A guarnição militar, comandada pelo sargento Paulo Roberto, encerrou seu plantão sem ser chamada para dar prosseguimento pela polícia judiciária.

Por: Daniel Filho / Portal Costa Norte 



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