Espaço da Cidadania de Parnaíba está com estrutura precária

Espaço da Cidadania de Parnaíba está com estrutura precária

Por dia, cerca de 400 pessoas utilizam os serviços. | João Júnior
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Inaugurada no dia 29 de novembro de 2011, a estrutura do Espaço da Cidadania de Parnaíba está cada vez mais precária. O MeioNorte.com esteve no local e o que encontramos foram lâmpadas queimadas, teto com goteiras e pastas com documentos do “seguro pesca” amontoadas já na entrada. O órgão fica localizado na Avenida Presidente Getúlio Vargas, no centro comercial de Parnaíba, litoral do Piauí. 

Após a inauguração, as novas instalações agradaram ao público parnaibano, mas com o passar dos anos, a falta de manutenção só prejudica cada vez mais os serviços. A dona de casa, Maria da Graça Lina de Carvalho, procurou na manhã desta quinta-feira (30/04) um posto da Eletrobrás Piauí, mas não encontrou. A empresa de distribuição de energia e a Agespisa se retiraram do prédio por falta de divulgação. 

“Eu vim aqui para resolver um problema com os meus talões, mas fui informada que tenho que procurar a sede da Eletrobrás ou da Agespisa. Acabei dando viagem perdida”, afirmou. 

Lá dentro, a nossa equipe de reportagem sente sede. Procuramos então um dos bebedouros. Mas somos surpreendidos com a cor da água oferecida para os usuários. Optamos em continuar com sede. Procuramos a coordenação do espaço, mas não encontramos a pessoa responsável no horário de serviço. Por telefone, a coordenadora relatou que não pode dar entrevista. 

“Eu estou como responsável do prédio, mas não estou autorizada a dar entrevista”, disse. Indagada sobre as lâmpadas queimadas e as goteiras, a coordenadora Patrícia Aragão solicitou que nossa equipe procurasse explicações na capital Teresina. 

É válido destacar que no Espaço da Cidadania, ainda funcionam setores da Junta Comercial, da Secretaria Estadual da Fazenda do Piauí (Sefaz-PI), do Sistema Nacional de Emprego (Sine-PI), da Secretaria de Segurança Pública e da Defensoria Pública. 

Por dia, cerca de 400 pessoas utilizam os serviços. Ao todo, são quase 30 funcionários. Alguns, contratados por uma empresa terceirizada, estão há três meses sem receber seus salários. Eles torcem para receber o quanto antes, e esperam também que passe logo o período chuvoso, pois as goteiras estão por boa parte da estrutura.

Por Kairo Amaral



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