Ex-presidiário tenta matar esposa e é preso pela PM em Parnaíba

O ex-presidiário Jackson de Carvalho Sabino, de 22 anos de idade, foi preso durante a noite desta segunda-feira (26/10) no bairro João XXIII, em Parnaíba, no litoral do Piauí, acusado de tentar matar a própria esposa utilizando uma faca. Segundo a vítima, o pior só não aconteceu porque vizinhos interviram e acionaram a Polícia Militar.

Segundo a vítima, identificada como Francileia Gomes de Mendonça, o jovem teria surtado e tentado lhe matar com facadas. A esposa do acusado disse ainda que Jackson Sabino é ex-presidiário do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís-MA. Ela relata ainda que o companheiro fala a todo instante enquanto está em casa, que adora matar policial.

“Ele queria me matar com facadas, mas os vizinhos viram e evitaram o pior. Eu não sei se ele é foragido de algum sistema prisional, mas ele já tem passagens por algumas penitenciárias após matar várias pessoas. Informações que eu tenho é que ele é matador de aluguel e que gosta de matar policial. Ele disse pra mim que a polícia de Parnaíba não presta e que é a mais fraca do Brasil. E afirmou ainda que não ia passar um dia sequer na cadeia”, revelou a vítima.

Após a denúncia de populares, uma guarnição da Polícia Militar, comandada pelo sargento Viana Neto, esteve no local realizando a prisão em flagrante do acusado. Ele foi conduzido para a Central de Flagrantes de Parnaíba, onde foi autuado pelo delegado plantonista.

“Recebemos a informação de que uma pessoa estava sendo ameaçada de morte pelo companheiro no bairro João XXIII. Segundo a mulher, o Jackson já tem passagens no Pará, em Pedrinhas, na Penitenciária Mista de Parnaíba e é um indivíduo muito violento. Ela com medo de perder a vida resolveu acionar a polícia. Na residência encontramos várias documentações que evidenciam essas passagens dele por esses sistemas prisionais”, explicou o sargento Viana Neto.

A polícia trabalha agora no intuito de descobrir a atual situação do acusado nas justiças do Piauí, Maranhão e Pará, estados citados na denúncia da esposa.

Por Kairo Amaral