EXCLUSIVO: Nova perícia é realizada em cemitério que teve túmulo violado

EXCLUSIVO: Nova perícia é realizada em cemitério que teve túmulo violado

Peritos no Cemitério da Igualdade em Parnaíba. | Kairo Amaral
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Uma equipe do Instituto de Criminalística esteve durante a madrugada desta quinta-feira (17/09) realizando uma perícia complementar no cemitério da Igualdade, em Parnaíba, no litoral do Piauí, onde há menos de 20 dias foi registrado um caso de vilipêndio a cadáver. Na oportunidade, uma idosa de 79 anos de idade foi desenterrada do túmulo e em seguida teria sido violentada sexualmente.

Os peritos realizaram novas análises em um depósito do cemitério, que está interditado desde o dia do crime. No local os coveiros guardam ferramentas que são utilizadas nos sepultamentos. Após ser fotografa e periciada, uma enxada foi apreendida pela equipe da Perícia Criminal. Segundo informações, a ferramenta apresentava uma substância na ponta de seu cabo que deverá ser analisada em laboratório.

“Fizemos uma perícia complementar do caso, visando reforçar a dinâmica que a Polícia Civil já está investigando. Algumas ferramentas foram analisadas e apreendidas. O envolvimento delas ou não no crime irá ser apontado com o final do laudo pericial”, explicou o perito Péricles Avelino.

Durante a nova perícia no cemitério, os peritos utilizaram uma tecnologia com o uso da luz nos seus diversos comprimentos de onda, iniciando na faixa do ultravioleta, passando pelo visível e chegando ao infravermelho. O equipamento denominado “Luz Forense” foi aplicado tanto no depósito de ferramentas, como nas proximidades do túmulo de onde a idosa foi desenterrada.

“Durante esse trabalho utilizamos esse equipamento, que dependendo do nível de luz, torna o vestígio invisível a olho nu, em visível. Substâncias como urina, sêmen, sangue, dentre outras, podem ser detectadas com esse artifício”, disse o perito.

O caso ainda é investigado pela Polícia Civil, sob a coordenação do delegado Eduardo Aquino. No dia do crime, os peritos chegaram a coletar um líquido viscoso no corpo da idosa. Por conta disso, o material genético de um coveiro tido como suspeito também foi coletado para a comparação em um exame de DNA. Segundo a polícia, o resultado não será divulgado para não atrapalhar nas investigações.

De acordo com dados da Polícia Civil, este foi o segundo caso de vilipêndio a cadáver já registrado em todo o Piauí. O primeiro da história aconteceu na década de 80. Este registrado em Parnaíba no dia 30 de agosto de 2015 foi o segundo já descoberto em todo o Estado.

Por Kairo Amaral



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