Parnaíba é a primeira cidade do PI com curso técnico em energia renovável

Parnaíba é a primeira cidade do PI com curso técnico em energia renovável

Formalização da parceria aconteceu na manhã desta quarta-feira (06/05). | João Júnior
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Visando implantar um curso técnico de Sistemas de Energia Renováveis em Parnaíba, o Instituto Federal do Piauí, o Governo do Estado e a Ômega Energia assinaram um termo de cooperação interinstitucional na manhã desta quarta-feira (06/05). Inicialmente serão 40 alunos beneficiados por este curso no Campus de Parnaíba do IFPI.

Através deste projeto piloto, a Secretaria de Educação do Estado ficará responsável por expandir a oferta para outros municípios piauienses. De acordo com a secretária de educação, Rejane Dias, a meta do governador Wellington Dias (PT) é levar projetos como esses para o restante do Piauí, tendo como base investimentos em outras cidades como Simões e Marcolândia.

“Este é um projeto piloto que está sendo instalado em Parnaíba, levando em consideração esses investimentos. A empresa Ômega motivou a Secretaria de Educação e o IFPI para que pudéssemos qualificar os nossos alunos egressos do nosso sistema de educação, neste caso do ensino médio”, afirmou Rejane Dias.

Ainda segundo a secretária, com a formalização desta parceria, o IFPI ficará responsável pelo espaço físico, professores e pela elaboração do projeto pedagógico. Já a empresa Ômega irá garantir experiências práticas em laboratórios adequados, bem como ofertar estágios remunerados. Para o reitor do instituto, a meta é aumentar a oferta do curso de acordo com o aumento da demanda.

“O papel dos institutos federais de um modo geral é está em consonância com o mercado de trabalho. A empresa Ômega está à procura de mão de obra voltada para a energia renovável. E o IFPI irá contribuir ofertando cursos. Estamos trabalhando baseados nas demandas locais. Se após a abertura do curso houver uma maior procura, há uma intenção de mantermos a oferta regular desta turma”, explicou o reitor do Instituto Federal do Piauí, Paulo Henrique Gomes de Lima.

Segundo o presidente da Ômega, Antônio Bastos Filho, os próprios parques eólicos serão utilizados como laboratórios ao ar livre, para que o estudante possa conhecer na prática o funcionamento e a operacionalidade dos aerogeradores, bem como de uma obra ligada ao setor. Todos os participantes serão certificados em inspeção de torres e ativos a trabalhar na geração de energia eólica.

“Estamos nos preparando para ofertar um programa que treine e prepare profissionais que tenham grande adaptabilidade no setor de geração de energia eólica. E junto com o Instituto Federal iremos oferecer estágios, onde os seis melhores alunos do curso irão estagiar na nossa empresa em algum parque eólico nosso pelo Brasil. Iremos fazer um laboratório com softwares de operação, manutenção e de desenhos de parques eólicos, visando formar este profissional habituado ao setor”, disse Antônio Bastos Filho.

A expectativa da direção do Instituto Federal do Piauí é que ainda neste ano a primeira turma seja lançada. A seleção será feita via Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Após a assinatura do termo, estudantes e diretores do IFPI visitaram as instalações do parque eólico na praia da Pedra do Sal, litoral do Piauí, onde conheceram a dinâmica do processo de geração de energia através dos ventos.

Por Kairo Amaral



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