Parnaibano é 2º lugar na Olimpíada Brasileira de Biologia

O adolescente João Pedro Sá Lins, de apenas 17 anos de idade, conquistou no último sábado (30/05) a segunda colocação, entre mais de 60 mil estudantes, na 11ª edição da Olimpíada Brasileira de Biologia. Natural de Fortaleza-CE, ele tem Parnaíba como cidade do coração. O pai do garoto conta que soube da notícia durante a madrugada.

“Foi de madrugada que ficamos sabendo, quando o João nos acordou falando que tinha ficado em segundo lugar. Abraçamos ele e voltamos a dormir. Quando eu acordei pela manhã, eu afirmei para minha esposa que tinha tido um sonho tão bom. Onde meu filho conquistava este feito. Mas não era sonho, era verdade. E eu fiquei super feliz”, disse o pai do estudante emocionado com a conquista.

O parnaibano, como prefere ser chamado, foi o único piauiense a acertar as trinta questões avaliativas da primeira etapa da olimpíada nacional. Na classificação final, João Pedro ficou dois pontos atrás de um estudante de São Paulo. Outro piauiense, estudante de Teresina, também se destacou entre os primeiros colocados na décima segunda posição.

O pai do estudante de Parnaíba, o bioquímico Antônio João Castelo Branco Lins, fala sobre o segredo da conquista. “Ele é muito focado naquilo que está fazendo e sempre foi muito direcionado ao que quer e as suas metas. E por esta razão é que acho que ele consegue esses êxitos”, disse.

E é com este foco, que João Pedro pensa em cursar medicina em uma universidade federal. É válido destacar, que além do esforço pessoal, o jovem também contou com o apoio de seus colegas de turma e do professor de Biologia, Mario Cristiano, que segundo o estudante, chegou a dar aulas até durante os domingos para auxiliar na preparação.

“Não é preciso se prender nem a escola e nem a você mesmo. Mas tem que ser seguido um padrão de organização, que determine aquilo que você irá estudar naquele dia. As vezes a pessoa tira um tempo muito grande para os estudos, mas não sabe realmente o que vai fazer e acaba se atrapalhando neste processo”, explicou o estudante.

Por Kairo Amaral