Suspeitos de assassinar músico em Luís Correia são apreendidos por determinação da justiça

Suspeitos de assassinar músico em Luís Correia são apreendidos por determinação da justiça

Suspeitos são irmãos. | João Júnior
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Antônio José Ferreira Nascimento, de 18 anos, juntamente com um irmão de apenas 15 anos de idade, foram conduzidos na manhã desta quarta-feira (25/11) para a Delegacia de Polícia Civil de Luís Correia, no litoral do Piauí. Eles são suspeitos de assassinar e enterrar o músico Ricardo de Araújo Silva, de 24 anos, mais conhecido como “Rato da Maré”, no dia 8 de novembro. Ambos chegaram a confessar para a polícia a autoria do crime

Os dois já haviam sido detidos há uma semana, porém como se encontravam fora do tempo que determina o flagrante, foram ouvidos e liberados. Desta vez, uma operação da Polícia Civil em parceria com a Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTur) cumpriu um mandado de intervenção provisória expedido pelo Juiz de Direito da Comarca de Luís Correia, Dr. Willimann Izac Ramos Santos, que prever 45 dias de internação até que ambos sejam julgados.

“Encontramos os dois em casa, na rua Padre Vieira, bairro Cemitério. Quando foram localizados da primeira vez, eles chegaram a confessar a autoria do crime. Os dois irão responder pelo ato como menores infratores, pois no dia do homicídio o Antônio José ainda possuía 17 anos. Este completou a maioridade cinco dias após o assassinato”, explicou o cabo Israel Fernandes.

Os irmãos foram ouvidos no Fórum de Luís Correia e em seguida encaminhados para a delegacia. Eles agora ficarão a disposição da justiça. Na guia de intervenção provisória consta a tipificação penal de homicídio (art. 121) e ocultação de cadáver (art. 211).

Entenda o caso

O corpo do músico “Rato da Maré foi encontrado no final da tarde do dia 8 de novembro enterrado em cima de um morro no bairro Rancho Alegre, em Luís Correia, no litoral do Piauí, nas proximidades das torres de transmissão de sinal televisivo. Segundo informações da Perícia Criminal, foram encontrados vestígios de lesões contusas no cadáver, supondo-se que a vítima teria sido espancada até a morte e depois enterrada em uma cova rasa.

De acordo com a CIPTur, uma criança estava passando pelo local quando avistou somente a cabeça de uma pessoa acima do solo. O perito Eduardo Gonçalves, que realizou o trabalho pericial na cena do crime, informou que o corpo não possuía perfurações de arma de fogo ou cortes de faca. Ele confirmou, contudo, que a vítima foi bastante agredida antes de morrer.

Por Kairo Amaral



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