Conselho Tutelar apura denúncia de maus tratos a menores em Pedro II

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A Conselheira Maria Concebida, acompanhada desse Blogueiro, terça feira (26), foi visitar e ver de perto a situação de maus tratos de sete filhos, todos menores de iniciais: A. M de 02 anos, M. F de 04 anos, R. F de 06 anos, M. M de 08 anos, A. J de 12 anos, A. C de 15 anos, e A. F de 17 anos, que é deficiente, não fala e ainda está com feridas com características de Leishmaniose Tegumentar, uma doença transmitida pela picada do mosquito contaminado denominado de Flebótomo ou Cangalhinha, que gera uma cadeira de transmissão caso não seja tratado a pessoa que esteja com a doença e feito bloqueio com inseticida.

Segundo o pai dessas crianças Francisco Ferreira de 36 anos, residente na comunidade Santana 2, aproximadamente 06 Km de Pedro II, falou perante a presença da autoridade policial, a própria Conselheira Dona Maria e eu, que estava acompanhando a visita, "que não tinha recebido nem uma orientação do Agente de Endemias e nem tão pouco do Agente Comunitário de Saúde", o que é de se estranhar.

Caso o deficiente não receba o tratamento adequado imediatamente, as outras crianças que estão com o índice desnutrição elevados, conforme informações dos avós maternos de não ter uma alimentação adequada, poderão ser contaminadas com a doença, porque no local tem o mosquito e com certeza está infectado podendo gerar uma cadeia de transmissão.

Não estamos culpando ninguém, mais é necessário haver um curso que possa qualificar melhor alguns Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias, porque são eles as principais peças de identificação de problemas como esse, que passa despercebido como uma situação comum, normal ou se não fosse esse o principal objetivo desse trabalho realizado por essas duas classes importantes da área de saúde, porque através deles é que os problemas são descobertos e encaminhados para os órgãos competentes para providências.

Se essa ponte não é feita, como é que os órgãos competentes poderão tomar providências na solução desses problemas? Fica quase impossível por não saberem da existência da causa.

Se essas pessoas que estão em contato com as famílias mensalmente não têm conhecimento do que é uma situação atípica como essa para acionar os órgãos competentes a resolverem o problema, fica difícil os órgãos agirem na solução, porque as informações não chegam ao seu destino final porque o serviço não está sendo realizado de forma correta.

Mesmo o menor de 17 anos sendo aposentado, o dinheiro não está sendo usado de forma correta com a compra de sua alimentação, roupas, medicamentos, etc. e o mesmo vive como animal no meio do mato 152 metros da casa onde urina e defeca na própria roupa.

A Conselheira Maria Concebida, para ter acesso à parte interna da casa e algumas informações para providências diante da situação, teve que pedir apoio policial diante da recepção ao som de um facão sendo amolado.

Esse trabalho realizado pelo Conselho Tutelar é de uma importância imensurável, principalmente quando se trata de uma Conselheira como a Dona Maria Concebida, que desafia a sua própria vida para resolver problemas como esse.



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