Jegue Pipa: antes em extinção, agora comum em Pedro II

Jegue Pipa: antes em extinção, agora comum em Pedro II

Jegue Pipa: antes em extinção, agora comum em Pedro II | Edinardo Pinto
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Aconteceu na última sexta feira (12) na sala das sessões da Câmara Municipal de Pedro II, uma audiência pública, solicitada e aprovada por meio de requerimento por um dos vereadores.

A audiência contou com a representatividade dos principais órgãos envolvidos no sistema de abastecimento de água da cidade e do açude Joana, responsável pelo abastecimento de água de Pedro II, que está ficando cada vez mais precário.

Queremos aqui destacar as presenças do representante do estado, e da empresa que faz o abastecimento de água da cidade, que são os principais envolvidos no assunto, um porque é o governo através da Defesa Civil está responsável pela execução do projeto que vem a passos de tartaruga e o outro é o responsável pela água que é fornecida e cobrada caro aos consumidores.

Infelizmente a audiência pública foi muito extensa, pelos discursos longos sem ter uma posição concreta para resolver o atraso da obra dos poços que foram perfurados para minimizar o problema de forma paliativa, mais que ainda falta muita coisa a ser feita, não é só a questão da energização como foi dita por uma das autoridades presentes.

Nesse domingo (14), fomos observar e o que se ver é que todos os poços perfurados beirando as margens da BR 404, ainda não estão equipados com as bombas. Um dos poços ainda não foi feita nem a ligação para a casa que ficará a caixa magnética responsável por ligar e desligar a bomba.

Já a empresa que presta o serviço de abastecimento de água, deveria ter dado a esse procedimento há dois anos, para evitar essa situação vergonhosa que estamos passando, uma cidade de vocação turística, responsável por um dos maiores eventos da região do nordeste voltando ao passado, tendo que armazenar água, embora correndo sério risco de dezenas desses recipientes com água armazenada se transformar em criadouros do mosquito Aedes Aegypti, mesmo com todo cuidado dos moradores, pessoas voltando a andar com a lata d’água na cabeça ou até mesmo voltar o tempo dos jumentos com ancoretas. A pergunta que se faz é: Porque não se investiu bem antes na perfuração de novos poços, ou até mesmo na reutilização dos poços da Santana, que já foram usados no abastecimento no passado? Esse dinheiro pago pelos consumidores foi usado em algum investimento? Porque esse dinheiro que está sendo usado nesse projeto, pelo o que se sabe e até que se prove ao contrário é do Governo Federal. Para completar de piorar a coisa, a rede antiga que é de cano de ferro todos enferrujados, que já deveria ter sido trocado por pvc estão entupindo como na Rua Monsenhor Uchoa, os moradores estão com quase um mês sem água por esse problema, o que não era para acontecer se tivessem sido trocados.

Pelo jeito se não mudar o ritmo de trabalho para a conclusão desse projeto dos poços, Pedro II vai sofrer um colapso de água, embora contrariando um parecer técnico que garante que não irá acontecer de imediato, mais teve duas pessoas que usaram da palavra e discordaram, diante da realidade do momento, a água que tem armazenada no açude é 11% o que corresponde a 1 milhão e 100 metros cúbicos, de sua capacidade total de armazenamento que é de 10,6 milhões de metros cúbicos de água, o que é muito pouco para o que sai para o abastecimento, irrigação e evaporação. A previsão feita é que o açude suporte mais nove meses de abastecimento se continuar assim os consumidores pagando só o talão caro sem ter água nas torneiras, como aqui na Rua Monsenhor Uchoa, os canos de ferro antigo entupido o que é de fazer vergonha se pagar água cara, sem ter água.



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