Mulher acusada de furtar bicicleta esta presa em Picos ha mais de um ano.

Mulher acusada de furtar bicicleta esta presa em Picos ha mais de um ano.

Penitenciária feminina de Picos | Foto divulgada
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A informação consta no relatório final do multirão carcerário coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça

Postado:Leila Fernanda

Acusada de furtar uma bicicleta que foi restituída ao dono, a desempregada Maria Dantas Siqueira da Silva, conhecida como Nega Roxa, está presa há mais de um ano na Penitenciária Feminina Regional de Picos ?Prefeito Adalberto de Moura Santos?.

O caso chamou a atenção dos participantes da inspeção realizada na Penitenciária Feminina de Picos no dia 28 de maio deste ano. A informação está contida no relatório final do Mutirão Carcerário proposto pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Participaram da inspeção na Penitenciária Feminina de Picos o juiz de direito do estado do Espírito Santo, Marcelo Menezes Loureiro ? coordenador do Mutirão Carcerário do Conselho Nacional de Justiça ? CNJ no Estado do Piauí e Raimundo Gomes José Gomes ? juiz auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça do Estado do Piauí.

Foto:josé Maria Barros

No relatório eles escreveram que chama a atenção a situação de duas presas provisórias mantidas no local, acusadas da prática de furto e sem qualquer condenação anterior. Uma delas acusada de furtar um aparelho celular que foi devolvido ao dono, passou quase um ano presa e foi solta recentemente. No entanto, a outra permanece recolhida há mais de um ano.

Trata-se de Luiza Maria Dantas Siqueira, conhecida como Nega Roxa. Segundo o relatório do multirão carcerário do CNJ, ela não tem condenação anterior e está presa desde o dia 19 de setembro de 2012 acusada de furtar uma bicicleta que foi restituída ao proprietário.

Relatório

Segundo o relatório do CNJ na unidade não há serviço de assistência social ou à família das presas, bem como cursos de capacitação recentemente realizados para os servidores pela escola de administração penitenciária.

O relatório aponta ainda que não há nenhuma assistência educacional, sem oferecimento de aulas regulares ou cursos de capacitação profissional do Sistema ?S? (Senac, Senai, etc). E a assistência jurídica pode ser considerada inexistente, pois os dois últimos registros da presença da defensoria pública no local datavam de maio de 2012 e março de 2013.

?As principais reclamações das presas estão relacionadas à demora nos processos das ações penais e à falta de tratamento dentário?, lembra o relatório do CNJ.

O multirão carcerário do Conselho Nacional de Justiça foi realizado no período de 15 de maio a 15 de junho de 2013. O responsável pelo trabalho foi o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Sócioeducativas (DMF) no Estado do Piauí.

Fonte:Redação



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