José Ayrton falou sobre o seu possível afastamento do cargo.
Postado:Leila Fernanda
Com a saída do governador Wilson Martins ainda no mês de abril do cargo para concorrer às eleições ao Senado as coisas devem mudar em todo o Estado como, por exemplo, os cargos comissionados de várias instituições públicas.
A respeito disso o então diretor do Hospital Regional Justino Luz de Picos, José Ayrton Bezerra, que está à frente da instituição há dois anos conversou com o Portal O Povo sobre a possibilidade de deixar o cargo.
?Não vou pedir pra sair e nem pra ficar. Estou aqui vivendo uma situação pessoal muito difícil em que pela escassez de material humano, principalmente de médicos, e por minha experiênciaeu funciono como multiprofissional além de diretor sou ortopedista, cirurgião geral, obstetra, ou seja, faço um pouco de tudo e não está sendo fácil. Quero deixar bem claro que não sou apegado ao cargo e sim ao hospital. O que eu quero é que quem esteja aqui que não renegue o hospital deixando-o em segundo plano a espera de um novo hospital. Dessa forma estamos deixando bem claro isso para que o novo governo se precisar, possa fazer as mudanças aqui que fique bastante a vontade.? Afirmou o gestor.
José Ayrton afirma ainda que o cargo para ele significa doação e cumplicidade e que espera que as obras que foram iniciadas não sejam afetadas com as mudanças que o governo deve sofrer nos próximos dias.
Foto:Jesyka Mayara
O hospital que foi idealizado para funcionar apenas 10 anos já funciona a 40 e passa por problemas estruturais e materiais. Falta material humano, principalmente médicos aproximadamente 100 novos profissionais, é preciso que haja um concurso público para contratação e novos servidores de forma legal. Além de atender mais de 40 municípios de toda a região.
?Se o futuro governador me convidar a permanecer à frente do HRJL bem, porém se ele tiver outro nome para indicar ao cargo eu o passarei com a maior naturalidade numa boa. Sem me apegar a isso e quem vier para cá terá que vir com o sentimento de doação, pois gerir um hospital desse porte e com essas dificuldades e não poder atender com toda a plenitude é muito desgastante?, afirmou José Ayrton.
Fonte:Jesyka Mayara
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