Wilson Martins beneficiou ex-prefeito de Pimenteiras com terras

Wilson Martins beneficiou ex-prefeito de Pimenteiras com terras

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Incide sobre Wilson Martins acusações de que seu governo teria ligações com o grave problema de grilagem de terras nos cerrados piauienses. Mandando no Institutos de Terras do Piauí - Interpi desde 2007, Wilson foi alvo de denúncias de advogados e de uma odontóloga junto ao Ministério Público Federal, polícias Federal e Civil e Ministério Público Estadual e Conselho Nacional de Justiça e chamado de ?o maior grileiro de terras do Piauí?. Uma gravação feita numa reunião entre um lobista do Interpi e empresários evidenciou as relações incestuosas e o tráfico de influência que ocorreria dentro do Palácio de Karnak e no Instituto de Terras do Piauí.

Agora, surgem outros documentos que agravariam ainda mais as suspeitas e comprometem a lisura da sua administração. Segundo o artigo 9o da Lei 5.966/2010 que regulamentava a regularização fundiária dos Cerrados naquele ano: ?Poderá adquirir o domínio de terras públicas do Estado do Piauí aquele que, sendo legítimo ocupante, estiver produzindo, levando-as a cumprir a sua função social, dispensado a estes o procedimento licitatório, mediante o pagamento do valor da terra nua ao preço de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), com abatimento de 80% (oitenta por cento) para pagamento a vista, ou com 10% (dez por cento) de entrada e o resto em até 10 (dez) parcelas anuais corrigidas pela Unidade Fiscal de Referência do Estado do Piauí ? UFR-PI.?

Mesmo sem plantar uma semente ou colher um grão de soja, Nonato Marreiros, ex-prefeito de Pimenteiras, aliado político de Wilson Martins e atual ocupante do cargo de Diretor Administrativo da Agespisa, foi agraciado com o desconto previsto em lei para a compra de 2.500 hectares de terras na região de Uruçuí. Tudo aparentemente dentro da lei, mas as terras não eram produtivas e nem cumpriam sua função social. Ao que tudo indica e conforme as denúncias que chegam ao Capital Teresina, Nonato e outros aliados de Wilson Martins foram agraciados com títulos em papéis que valem algumas dezenas de milhões de reais. Pelo preço "vendido" pelo Estado as terras foram adquiridas por R$ 625.000,00, pagos em 10 parcelas anuais de R$ 62.500,00.

Pelo mínimo de mercado, as terras valem R$ 6,5 milhões de reais, dez vezes mais do que o preço pago. O título é assinado pelo próprio governador Wilson Martins que, que pela proximidade com Nonato Marreiros, por ele foi nomeado diretor da Agespisa, deveria saber que o ex-prefeito não é bem o que se pode chamar de fazendeiro. Segundo informações, Nonato Marreiros estava tentando vender os títulos das terras para empresários de São Paulo por R$ 5 milhões de reais. Não conseguiu.

FONTE. capitalteresina



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES