Crime ambiental: Agricultores apertam o cerco contra caçadores, denunciam, mas sofrem ameaças

A caça de animais silvestres em tempos passado era cultural e uma forma de sustento do homem nas comunidades rurais. Porém, hoje com a escassez desses animais, fez com que houvesse uma conscientização principalmente entre esses homens antes caçadores e que agora são grandes baluartes na defesa da fauna, visto que a caça agora se dá por esporte (praticada por pessoas residentes na cidade) e de forma demasiada.

Na Data São Gregório (compreende comunidades rurais como São José, Pequi, Maceió, entre outras) sempre houve caça de animais silvestres. No entanto o Sr. Gerson Pereira do Lago tem se desgastado no sentido de combater a caça de animais, em especial na sua propriedade, onde caçadores tem matado animais como Anta e Porcos.

Depois de muitos pedidos e avisos para não adentrarem sua propriedade, neste mês de março o Sr. Gerson resolveu denunciar o caso a polícia. Nesta última vez os caçadores mataram vários porcos do mato, inclusive deixando grande parte abandonada (não conseguiram levar).

O caso foi levado ao Delegado da cidade de Bom Jesus PI onde foi instaurado inquérito policial e ouvidos as testemunhas, os acusados (cinco no total), em seguida será levado ao Ministério Público.

Agora o Sr. Gerson teme represália por parte do líder do grupo ? Nilton Carlos B. da Silva, que chegou a ameaçar uma das testemunhas antes do depoimento (segundo depoimento da testemunha).

A ausência de órgãos como IBAMA em nossa região faz com que a extinção de animais, peixes, árvores (madeira) se dê de forma acelerada, principalmente pela sensação de impunidade de caçadores. Espera-se que desta vez, se não pelo crime ambiental, mas pelo crime de invasão de propriedade haja punição e sirva e exemplo.