Estudiosos começam a visitar/pesquisar pinturas rupestres em Redenção do Gurguéia

Estudiosos começam a visitar/pesquisar pinturas rupestres em Redenção do Gurguéia

José Cordeiro em visita aos paredões | José Cordeiro
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Após a descoberta de pinturas rupestres na cidade de Redenção do Gurguéia, muitos estudiosos e pesquisadores têm demonstrado interesse em visitar a cidade e seus paredões rochosos como Instituto Chico Mendes e Universidade Federal do Piauí.

Esse interesse chegou a estudantes de áreas afins de outras federações como o graduando em Biologia pela UNIP ? Universidade Paulista ? José Alcides de Lima Cordeiro.

José Cordeiro reforça uma das preocupações das autoridades municipais no sentido de uma interdição do local para evitar possíveis avarias ao achado. Ação que somente poderá ser tomada por autoridades federais.

Veja na íntegra, relatório e imagens por José Cordeiro.

PARQUE BRASIL PRÓXIMO

SITIO ARQUEOLÓGICO NO MUNICIPIO DE REDENÇÃO DO GURGUÉIA ?PIAUI

Acompanhado pelos guias, NEGO, AFONSO e EDMILSON, fui até o parque BRASIL PRÓXIMO no município de REDENÇÃO DO GURGUÉIA-PIAUI, a estrada até o parque, apesar de ter sido passado uma maquina, ainda é de difícil acesso, sendo o mais indicado o uso de veículos altos e tracionados, fui até o local em uma caminhonete S10 cedida pelo pessoal da CAMPOS VERDES TURISMO, mesmo com a estrada não sendo totalmente plaina, não foi desconfortável a ida, a ansiedade era muito grande para conhecer o local. Saímos do ambiente urbano da cidade de Redenção do Gurgéia em direção ao nosso objetivo, o trajeto é fantástico, pois nos deparamos logo de cara com uma caatinga densa, com a vegetação ressequida que seguia até onde a vista alcançava, apesar do terreno semi-árido, a maioria dos proprietários de terra se dedicam a criação do gado, pequenas propriedades seguem até o sitio arqueológico, foi observado também as pequenas mudanças bruscas do padrão de vegetação, pois é suficiente uma pequena mudança e aumento de umidade para que arvores de maior porte apareçam, algumas até com aspectos da mata atlântica, a medida que nos aproximamos do local, os paredões de rocha de arenito vão se acentuando e o encanto do lugar vai nos invadindo, a beleza é estonteante, a curiosidade vai se aguçando e apesar da via de acesso não ser fácil, esse pequeno detalhe é superado pela beleza do lugar, quando finalmente entramos no vale, comecei a tirar fotos sem parar, tudo muito lindo e infelizmente minha câmera não era um equipamento apropriado para registrar as imagens maravilhosas do vale, mas com muito esforço e boa vontade, registrei o que foi possível com minha pequena compacta. No primeiro lugar que visitamos no sitio, o nosso guia NEGO, morador da cidade de Redenção, era um dos mais empolgados, pois me mostrava tudo com muita expectativa, observei que ele tem receio de alguém dizer que tudo aquilo é falso, mas apesar de ser quase um graduado em CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, não tenho condições de afirmar efetivamente a idade e a autenticidade das figuras pintadas e cavadas na rocha, somente uma equipe de paleantologistas e arqueólogos com os equipamentos e materiais apropriados , poderão definir a veracidade das figuras e seu período de confecção. Em observação de grosso modo, pude avaliar que muitas figuras são autenticas, mas não posso afirmar com certeza o seu período, pois em alguns pontos já é possível observar pequenos danos atuais, o que indica a possibilidade de todo o sitio ser prejudicado por vândalos, foi observado também a existência de maquinas retirando em trabalho acelerado a vegetação do local, onde será plantado capim para o gado, lamentavelmente se não for isolado e protegido, o sitio arqueológico corre serio risco de perder suas características e a pesquisa e determinação de sua idade serem impossíveis de determinar, com a retirada da vegetação atual, ficará muito difícil para os pesquisadores determinarem que padrão de vegetação antecedeu a atual, o ideal seria as autoridades do município de Redenção do Gurguéia, interditarem e protegerem o ambiente da descoberta até que pesquisadores das áreas especificas avaliem o achado.

Com muita honra e orgulho, fiquei sabendo que eu JOSÉ ALCIDESIO DE LIMA CORDEIRO, graduando de Ciências Biológicas da UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP-CAMPUS BRASILIA-DF, fui o primeiro BIOLÓGO (além do Secretário Municipal de Comunicação ? Ronaldo Figueiredo) a por os pés no local das descobertas, o orgulho me invade o peito, mas é preciso deixar a vaidade de lado e alertar as autoridades do município da importância do local e pedir a sua preservação, pois as figuras rupestres e incrustações nas pedras podem esclarecer em muito, se forem autenticas, os comportamentos de civilizações que nos antecederam.



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