Festejos de Redenção do Gurguéia deixa a desejar, frustrando a expectativa de visitantes

O ?festejo de agosto? já não é mais o mesmo, apesar de termos muitos cartões postais como este da foto em destaque. Nestes últimos anos, por uma gama de motivos, as festas já não empolgam tanto como antes. O foco principal ? turismo religioso vem perdendo espaço para os eventos festivos, os quais criam grandes expectativas aos visitantes através da mídia, no entanto não há um trabalho de reestruturação nos ambientes para que tudo funcione ao contento dos ?consumidores?.

Este ano de 2012 alguns fatores podem ter contribuído negativamente como: crise em função da seca que assola a região, ano eleitoral, falta de infra-estrutura por parte do poder público e principalmente pelo atraso no salário dos servidores públicos municipal. Este último sempre foi uma preocupação dos gestores em efetuar pagamento até o dia 10 de agosto, melhorando assim a circulação de dinheiro no comércio e eventos em geral, porém esta atual administração não consegue honrar com seus compromissos e assim prejudica a nossa maior tradição, nosso expoente cultural. Estamos findando o mês de agosto e não recebemos ainda salários de julho, em muitos casos não recebemos também parte do 13º de 2010 e 13º de 2011.

Quanto às festas destacamos (pela quantidade de pessoas) a Vaquejada no dia 18 que gera trabalho e renda a muitas pessoas, participação de bandas conhecidas nacionalmente ? Essa vem recebendo várias criticas pela falta de estrutura entre outras;

Destacamos ainda (pela quantidade de pessoas) a festa do dia 21 no Clube Coqueiro Verde com as Bandas R10 (local) e Real Som da Bahia ? Essa também recebeu muitas críticas por ser executada justamente no dia tradicionalmente dedicado a terceira idade (festa dos velhos), festa beneficente às obras sociais da Igreja Católica, sempre realizada no Centro Social, que aconteceu com animação da Banda Casseteiros do Forró.

Esperamos que nos próximos anos haja consenso entre os promotores de festa da iniciativa privada e que o poder público saia desse estado de inércia e torne a cidade mais atrativa.