Nota triste do Festejo do Senhor Bom Jesus da Lapa

Nota triste do Festejo do Senhor Bom Jesus da Lapa

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A cidade de Redenção do Gurguéia foi de certa forma idealizada por Antonio Pereira, um dos primeiros moradores que muito religioso construiu uma capela para celebração do Festejo do Senhor Bom Jesus da Lapa.

Geralmente quando nos dedicamos ao desenvolvimento de uma comunidade, imaginamos logo no bem estar coletivo e principalmente melhorias de vida para nossos descendentes.

Não é o que acontece em Redenção. Geralmente todas as cidades se preocupam com o atendimento médico, em especial em datas festivas como um festejo que dura cerca de 9 dias e há aglomeração de pessoas vindas de outros lugares, consumo de bebidas, excesso de veículos nas ruas etc. Até porque esses visitantes ajudam a aquecer a economia do lugar.

Nestes festejos além de todas as mazelas já relatadas nesta coluna, ainda convivemos com a falta de atendimento médico. Prova disso foi o falecimento de Francisco Alves da Silva, apelidado de pretin, filho desta terra, morador em Brasília, mas presença certa em Redenção durante os festejos e esposo de Ildeciana Pereira. O falecimento aconteceu na noite do dia 21 de agosto.

A presença de um médico poderia reverter a situação, no entanto não houve, e o pior é que o corpo foi levado para Brasília sem atestado de óbito (nenhum médico para assinar), foi feito uma espécie de declaração com assinaturas de testemunhas.

Isso até parece um fato isolado, porém em Redenção é muito comum. No dia 05 de julho passado, Julidete Fernandes sofreu também um princípio de infarto ao amanhecer do dia. Procurando atendimento médico no Hospital, uma filha foi informada que não havia médico nem outra forma de socorro. Este colunista (genro da paciente) a conduziu para Bom Jesus em seu próprio carro a uma velocidade média de 130 km/h. Ao dar entrada em uma clínica particular, o médico comentou que mais alguns minutos poderia ser tarde de mais.

Fatos assim, infelizmente são corriqueiros nesta região do semi-árido, onde padecemos de tudo, inclusive do mal gerenciamento de nosso suado e sagrado dinheirinho pago em forma de impostos.



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