Professor se torna Escritor em Redenção do Gurguéia

Professor se torna Escritor em Redenção do Gurguéia

Capa do Livro | Arquivo do Escritor
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O professor de língua portuguesa Edivaldo Borges, lançou no Centro Social o seu primeiro livro que tem como título “Se os olhos falassem” e traz uma historia cujos textos constituem documentos importantes para outra linha de estudo da literatura brasileira uma vez que a formulação teórica corresponde diretamente às necessidades da época em que vivemos decorrente da evolução da tecnologia em informática qual a comunicação virtual torna-se presente na vida, principalmente dos mais jovens. O autor, preocupado com as tradições românticas da cultura poética, demonstra no livro o ideal de uma Arte construtiva em oposição a uma tendência destrutiva do uso das redes sociais.

Definido pelo novo escritor, como um evento que teve como o objetivo, além de lançar a obra “Se os olhos falassem”, também homenagear algumas pessoas do município, que representaram alguns personagens da história, além de impulsionar jovens que manifestam inclinação vocacional para a arte da literatura.

Dentre os convidados estava um público notório de professores, qual representado em fala pela professora Lucirene Fernandes  que, com conhecimento literário tratou a obra como um jeito novo de fazer leitura, explorando todos os campos tanto no domínio étnico como no da imaginação. Lucirene apreciou a prosa e as regras gramaticais fixados na história deixando claro que a vida constitui das Artes e das Letras e não se limitou ao texto em si, falou do seu carinho e admiração pelo professor qual fora seu aluno.   

Ângelo Sena que além de médico e também escritor, filho de Redenção do Gurguéia, representou os demais escritores de sua cidade e em seu discurso demonstrou forte inclinação à defesa da arte de escrever como sendo uma necessidade urgente para a formação de uma sociedade firmada em valores culto-educativos,  ao afirmar que a vida há tempos se forma e esta em evolução, mas que necessita de um espírito romântico, emotivo e sonhador, comparando o lançamento de um livro ao nascimento de um filho. O escritor falou também das dificuldades existentes na edição e publicação de livros, sugerindo a criação da Academia do Vale do Gurgueia, que possa reunir artistas para o desenvolvimento de trabalhos de cunho literário.

A Igreja Católica representada por alguns membros também homenageou o mais novo escritor ao dizer que a sente-se muito feliz uma vez que o mesmo é membro ativo dos movimentos realizados pela igreja.

Sua ex-aluna Kárem Lago, escolhida para representar os futuros escritores, também destacou o profissional competente, do homem de caráter e disse que está sendo influenciada pelo professor escritor a também escrever um livro. 

O matemático Evaldo Borges, irmão do Escritor, emocionou-se ao falar da necessidade de um público voltado à leitura relacionando a literatura com a forma de determinar novas descobertas no pensamento. O professor que ensina a arte exata qual não permite trilhar seu próprio caminho e sim chegar ao devido resultado, refletiu sobre a forma diversificada da literatura, qual o leitor busca sua própria estrada, diferente da matemática. Evaldo disse ainda que a maneira de imortalizar-se é escrever um livro.

A escritora Maricélia Carneiro, autora da obra “Existe uma Moema em cada Mulher” da cidade de Anísio de Abreu-PI, reportou-se à obra como um trabalho devidamente pronto para o tipo de abordagem que o atual desenvolvimento da tecnologia, dentro da linguagem poética permite aceitar, uma vez que a historia trás as redes sociais como tema abrangente. Em sua fala mencionou as dificuldades de escritores brasileiros tratando a publicação de um livro como um fantasma que atormenta a vida dos escritores na hora de editar, publicar e lançar seus trabalhos, decorrentes da falta de investimento financeiro em políticas voltadas à trabalhos editorias e mais precisamente à literatura. A escritora trouxe à memória os anos 70 e 80, quando as universidades dos estados brasileiros investiram na criação de suas próprias editoras, mas que estas, em sua maioria, não subsistiram à politicagem sistemática, deixando á deriva planos e projetos.

Quanto ao homenageado da noite; o professor e agora escritor Edivaldo Borges, este se mostrou realizado em seu primeiro trabalho deixando a promessa de que mais pode se fazer pela educação brasileira e falou de onde veio a inspiração e o incentivo para escrever: citou o exemplo de sua mãe que presenteava a ele e a seus irmãos com livros, como aquela que apesar de pouco conhecimento mas que era visionária; e disse ainda que teve bons mestres e destacou a importância das primeiras professoras: Excelsa Maria e Luziene Fernandes e das professoras de língua portuguesa: Lucirene Fernandes, Alice Fonseca, Salvadora Barbosa e Orteni Paraguai, mas destacou que a principal motivadora para a escrita e publicação da obra foi através da escritora Maricélia Carneiro, com quem compartilha de anseios, expectativas e ideais comuns.

O mais novo escritor piauiense, que tem 18 anos de docência no município de Redenção do Gurgueia, falou que ao olhar nos olhos de seus alunos ver neles a vontade e o sonho de realizar seus sonhos e acrescentou que é preciso despertar nos novos jovens o gosto pela escrita literária despertando, não tão somente o senso crítico do aluno na formação do cidadão consciente dos seus direitos e deveres, mas também que é preciso despertar a sensibilidade da juventude e que a literatura permite isso, uma vez que a definiu como a arte da palavra.  

 Matéria produzida em entrevista (Pra Rádio Redenção FM – Programa Informativo 88) aos escritores Edivaldo Borges  e Maricélia Carneiro



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES