Redenção do Gurguéia, apesar de estar cravada sobre o maior lençol freático do Nordeste, sofre com a falta d’água.

Redenção do Gurguéia, apesar de estar cravada sobre o maior lençol freático do Nordeste, sofre com a falta d’água.

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Determinadas informações soam como um verdadeiro paradoxo. A cidade de Redenção do Gurgueia que recebeu este adjunto adnominal ? do Gurguéia - exatamente por este lençol verde, suas águas abundantes e terras férteis chamada Vale do Gurguéia, contrasta com a caótica situação no abastecimento d?água. Na Zona Rural, onde o Governo Federal abriu alguns poços, deixando sob responsabilidade da Prefeitura, a situação chega a ser desesperadora.

Vejamos alguns exemplos, onde a bomba queima e prejudica o abastecimento:

Comunidade Brejão ? após mais de 60 dias sem água, consertaram a bomba nesta terça-feira dia 05/07 (detalhe, o poço fica dentro do pátio da Escola Filomena Nunes com alunos no Ensino Fundamental menor e maior, imagine o serviço das merendeiras, as necessidades fisiológicas de alunos e professores, o calor dos alunos vindo de distâncias superiores a 10 km);

Comunidade Bom Jardim ? segundo os moradores, neste mês de julho completará 6 meses sem abastecimento d?água por problemas na bomba;

Assentamento da Estiva ? estão sem abastecimento desde novembro de 2010 (muitos assentados já abandonaram seus lotes, os que continuaram reduziram sua criação de porcos e galinhas em até 90%.

Creche Tia Judite ? após vários dias sem água, foi regularizada nesta semana.

Geralmente o conserto destas bombas custa de R$ 300,00 a R$ 500,00 e é feito em Bom Jesus.

Entretanto isso é só uma pequena amostra do caos administrativo da cidade, nesta semana os prédios públicos municipais tiveram seu abastecimento d?água cortado, não por problemas na bomba da AGESPISA, mas por falta de pagamento.

Está cortado o abastecimento nas secretarias de Saúde (inclusive o departamento da vigilância sanitária), Sec. de Esporte, Sec. de Comunicação, Sec. de Assuntos Estratégicos (justo a responsável pela água da Zona Rural), Av. Álvaro Mendes (utilizada para regar os canteiros) e o mais grave, a Rodoviária, onde todos os dias passam centenas pessoas, maravilhadas com o verde de nossas matas, a abundância de água no Rio Gurguéia, enquanto que nos banheiros da Rodoviária não se pode lavar o rosto pra despertar do cansaço. Usar o banheiro então, nem pensar!



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