Tribunal Superior Eleitoral mantém cassação do prefeito de Caracol

Tribunal Superior Eleitoral mantém cassação do prefeito de Caracol

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a cassação do prefeito de Caracol (município localizado a 605 km da capital Teresina), Isael Macedo, e do seu vice, Lamartine Dias. Em decisão monocrática, o ministro Gilson Dipp negou recurso impetrado pela defesa dos gestores, confirmado decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí.

Os gestores são acusados de abuso do poder político e econômico e captação ilícita de sufrágios durante as eleições de 2008. No entendimento da Justiça Eleitoral, as práticas influenciaram no resultado do pleito municipal.

Pesam contra Isael e Lamartine depoimentos de eleitores do município que, em juízo, confessaram ter recebido dinheiro em troca de apoio nas eleições. Conta nos autos do processo que os populares eram cooptados individualmente ou em ?pacotes?. Em um dos relatos, um homem afirma que recebeu R$ 1.500 do candidato em troca dos cinco votos da família.

Outra prova apresentada pela acusação está registrada em vídeo. A gravação mostra Joab Alencar dos Reis, funcionário da prefeitura local cedido à Justiça Eleitoral de Caracol, admitindo sofrer pressão do prefeito para aceitar, ilegalmente, a transferência de domicílio de eleitores oriundos do estado da Bahia.

O servidor afirma que as fichas com os pedidos de transferências eram entregues, no cartório eleitoral, pelo próprio Isael Macedo. Os papeis já vinham assinados e com os documentos dos eleitores em anexo. Joab diz no vídeo que muitas vezes tentou resistir às ordens do prefeito. Para impor sua vontade, o político ameaçava tomar o emprego do funcionário.

No processo há também a denúncia de que um trator do município foi cedido para realizar benfeitorias em uma propriedade particular. O favor, segundo os denunciantes, seria em troca de apoio político nas eleições de outubro de 2008. Isael é acusado também de contratar uma servidora sem concurso público em período eleitoral e utilizar, como logomarca de campanha, um símbolo semelhante ao da administração municipal.

Além da cassação do diploma, o gestor foi condenado ao pagamento de multas.

Fonte:Saoraimundo.com



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