69% dos homens assassinados em Teresina eram envolvidos com o tráfico ou facções

Os dados foram divulgados pela Gerência de Análise Estatística e Criminal da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, nesta terça-feira (16).

As vítimas tinha envolvimento com o tráfico de drogas e/ou organizações criminosas | FOTO: Ilustrativa/Blog do Marcos Silva
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Nas últimas semanas, foram registrados vários homicídios na capital piauiense, crimes estes que chocaram a população. Dados divulgados pela Gerência de Análise Estatística e Criminal da Secretaria de Segurança Pública do Piauí apontam que em 2023, 69,11% dos homens, vítimas de homicídio doloso por arma de fogo em Teresina, possuíam antecedentes criminais: tráfico de drogas ou por algum tipo de envolvimento com organizações criminosas. Em 2024, o percentual é de 60,32%, considerando o mesmo público.

🚨CONFLITOS ENTRE FACÇÕES: O secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, enfatizou, juntamente com os dados divulgados nesta terça-feira (16), que a maioria das Mortes Violentas Intencionais (MVIs) são pessoas que deixaram recentemente o sistema prisional e retornaram para as facções criminosas, sendo assassinadas devido a esses conflitos entre rivais.

“Grande parte jovens, são mortos logo depois de deixarem o sistema prisional, por isso temos dialogado junto ao Poder Judiciário e Ministério Público para que mantenham essas pessoas encarceradas, para que cumpram suas penas, responsabilizando aqueles que cometeram crimes e evitando que vidas sejam ceifadas”, frisa o gestor.

🚔NO PIAUÍ: Em todo o Estado neste ano, 57,98% dos homens, vítimas de homicídio doloso com arma de fogo, possuíam antecedentes criminais. De acordo com o delegado João Marcelo Brasileiro, esse estudo periódico possibilita que a Diretoria de Inteligência da Secretaria monitore os fatores circunstanciais de violência, como a biografia da vítima e do autor. 

“Isso é importante porque o estudo desse fator do MVI, dentre outros, permite que a Secretaria de Segurança elabore políticas e estratégias eficazes de enfrentamento ao homicídio doloso no estado do Piauí, de modo a reduzir ainda mais as vítimas desse crime”, acrescenta João Marcelo. 

“Compreendendo totalmente o fenômeno, a gente, enquanto Estado, tenta agir para evitar esse crime. E caso não evite, a gente tenha informações e a condição necessária para poder reprimir esse crime. Então, o estudo mostra que infelizmente aquele que se envolve com a atividade criminosa violenta, aquele que se envolve com os crimes de roubo, de tráfico, indiscutivelmente em um futuro próximo pode se tornar vítima de homicídio”, analisa o diretor de Inteligência da SSP-PI, delegado Anchiêta Nery.



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