“A meta é ser livre da aftosa sem precisar de vacinação” diz Fábio Abreu

Durante a primeira etapa da campanha de vacinação de 2023, um total de 1.811.903 bovinos e bubalinos foram imunizados no Estado

"A meta é ser livre da aftosa sem vacinação" diz Fábio Abreu | Tauany Oliveira
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Nesta segunda-feira (24), o Jornal da Tarde recebeu o Secretário de Estado da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), Fábio Abreu. Durante a entrevista, o gestor da pasta destacou o fato do Piauí atingir o maior número de rebanho vacinado contra febre aftosa e novas metas para a agropecuária do estado. 

Foi um grande desafio, assim que eu assumi o cargo já tinha a necessidade da campanha contra a febre aftosa. Tudo foi ancorado tanto pelo Governador Rafael Fonteles, quanto pelos funcionários da ADAPI. Sem contar também com o consentimento dos pecuaristas para conseguir os mais de 75% de vacinação,  em números absolutos é o maior já vacinado no Piauí”, destacou.

"A meta é ser livre da aftosa sem vacinação" diz Fábio Abreu / Foto - Reprodução

Segundo o secretário, a meta agora é tornar o estado livre da febre aftosa sem a vacinação. Atualmente o status de livre só é alcançado com a manipulação de vacinas. Durante a primeira etapa da campanha de vacinação de 2023, 1.811.903 bovinos e bubalinos foram imunizados contra a doença. Esse número representa uma cobertura vacinal de 95,79%. A próxima etapa se inicia ainda este ano, no final de novembro, com o objetivo de completar todo o rebanho do Piauí. 

“A meta agora junto ao governador é alcançar o status como um estado livre da aftosa sem a vacinação, somos livres dela mas dependendo da vacinação. Até o final do ano, ali por volta do final de novembro, vamos começar a segunda etapa de vacinação, com o objetivo de chegar aos 100%”, disse. 

Apenas Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e de Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação. De acordo com Abreu, o Piauí ainda enfrenta alguns problemas para alcançar o novo patamar, como a qualificação de profissionais e estrutura.

“Nós temos uma série de implicações, para chegar nesse status, precisamos de estruturas e principalmente de pessoas capacitadas. Fizemos uma solicitação junto ao governador de um concurso público para resolver esse problema. Sem contar que, por exemplo, caso o Maranhão consiga ficar livre, nós não poderemos comercializar como eles, por isso temos a necessidade de que o país todo chegue junto nesse patamar",  finalizou.



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