APADA é a grande vencedora da 18ª edição do Prêmio Piauí de Inclusão Social

A APADA foi laureada na categoria ONG e obteve a maior pontuação entre todas as instituições premiadas.

Ao todo, foram selecionados 22 projetos de iniciativas públicas e privadas, divididos em diferentes categorias, incluindo Organização Não Governamental, Organização Governamental, Empresas, Associação e Ação Individual. | Meio Norte
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A Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos de Teresina (APADA) foi a grande vencedora da 18ª edição do Prêmio Piauí de Inclusão Social. Na cerimônia, que ocorreu na noite desta quinta-feira (22), no Centro de Convenções de Teresina (CCT), a APADA foi laureada na categoria ONG e obteve a maior pontuação entre todas as instituições premiadas.

Promovido pelo Grupo Meio Norte de Comunicação (GMNC) em parceria com o governo do estado, o Prêmio Piauí de Inclusão Social destaca empresas, associações, ONGs e esforços governamentais que promovem o desenvolvimento social no estado. Ao todo, foram selecionados 22 projetos de iniciativas públicas e privadas, divididos em diferentes categorias, incluindo Organização Não Governamental, Organização Governamental, Empresas, Associação e Ação Individual.

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APADA é a grande vencedora da 18ª edição do Prêmio Piauí de Inclusão Social (Foto: Meio Norte)

A solenidade reuniu autoridades municipais e estaduais, além de representantes das instituições agraciadas, no evento que celebrou a importância da inclusão social e o trabalho realizado pela APADA e pelas demais entidades premiadas. 

A APADA opera em dois polos distintos. O primeiro é a Clínica Apada, que presta serviços de saúde a 200 crianças, jovens e adolescentes, com foco em deficientes auditivos, mas também atende muitos estudantes com transtorno do espectro autista (TEA) e deficiência intelectual. O segundo pólo é a Casa do Silêncio, onde a APADA oferece ensino da linguagem brasileira de sinais, conhecida como Libras. Dessa forma, os estudantes podem aprender os conteúdos escolares na língua que lhes é mais acessível. A Apada beneficia um total de 70 alunos, a partir de cinco anos de idade. No total, a instituição realiza cerca de 62 mil atendimentos por ano.

Com 30 anos de atuação, a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos de Teresina desempenha um importante trabalho social que engloba desde atendimento médico até apoio educacional.

APADA é a grande vencedora da 18ª edição do Prêmio Piauí de Inclusão Social (Foto: Meio Norte)

A instituição recebe apoio da Prefeitura Municipal de Teresina, por meio da Fundação Municipal de Saúde, e do Governo do Estado do Piauí, através da Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Localizada próxima ao Estádio Verdão, a APADA disponibiliza serviços de terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, fisioterapia, atendimento médico neurológico, assistência social e professores especializados. Além disso, a ONG conta com uma equipe psicossocial que acompanha famílias em situação de vulnerabilidade social.

Categoria ONG - Hospital São Carlos Borromeo

Na categoria ONG, outra instituição premiada foi o Hospital São Carlos Borromeo, que presta serviços em prol da saúde da comunidade da zona Leste de Teresina. Fundado pelo padre italiano Humberto Pietrogrande em 1993, o hospital tem sido uma âncora de esperança para os residentes dos bairros Socopo e Pedra Mole. Desde o início, a instituição, que faz parte da Fundação Padre Antônio Dante Civiero (Funaci), tem se dedicado a proporcionar atendimento de qualidade e atenção à saúde dos mais necessitados, combinando cuidados primários e secundários.

O Hospital São Carlos Borromeo é hoje o único centro de saúde de médio porte na região da Grande Pedra Mole, e seu compromisso vai além da medicina tradicional. Os profissionais de saúde do hospital oferecem um atendimento acolhedor e humanizado, que vai além das obrigações profissionais e que mantém o legado de amor, empatia e comprometimento com o próximo deixado pelo padre Humberto Pietrogrande.

Vencedores da Categoria ONG - Hospital São Carlos Borromeo e APADA (Foto: Meio Norte)

Categoria governamental - Projeto Agrofloresta

Na categoria governamental, o Projeto Agrofloresta foi o vencedor. Implantado pela Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus), a iniciativa promove a ressocialização dos presos da Penitenciária Regional Irmão Guido, unidade penal localizada em Teresina. O trabalho é voluntário e acontece tanto dentro como fora do estabelecimento penitenciário.

No interior do presídio, os internos participam de aulas ministradas por professores e especialistas sobre a produção de alimentos orgânicos e saudáveis, utilizando métodos sustentáveis de preparação do solo. Em uma sala equipada com lousa e carteiras, eles aprendem técnicas de agricultura e sustentabilidade.

Vencedor da Categoria governamental - Projeto Agrofloresta (Foto: Meio Norte)

Fora dos muros da prisão, os internos têm a oportunidade de trabalhar em uma área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, que antes era abandonada e cheia de lixo e esgoto. No espaço revitalizado, eles realizam atividades de jardinagem, que tem dado oportunidades de aprendizado, ressocialização e reinserção na sociedade.

Categoria associação - Mimbó Artesanato

Na categoria associação, o projeto vencedor foi o Mimbó Artesanato. Localizado no Quilombo Mimbó, na zona rural de Amarante, Piauí, o projeto é composto por 13 mulheres que usam retalhos de tecido para produzir jogos de mesa, aventais, ecobags e nécessaires inspirados na cultura do quilombo.

O projeto foi idealizado em 2021 com o apoio da empresária Cláudia Claudino, responsável por doar os retalhos, e da artista plástica Kalina Rameiro, que orienta na produção e comercialização dos produtos. As mulheres do quilombo Mimbó, que existe há mais de 200 anos, encontraram no artesanato uma forma de emancipação e empreendedorismo, retratando a cultura local e garantindo uma renda digna para suas famílias.

Martha Paixão, do Quilimbo Mimbó (Foto: Meio Norte)

Em março deste ano, a iniciativa do Mimbó Artesanato foi compartilhada durante o Fórum de Inclusão Socioeconômica, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), em Brasília. Na ocasião, as mulheres foram oficialmente reconhecidas como artesãs.

Categoria empresa - Academia Cisco Piauí Conectado

Na categoria empresa, a vencedora foi a Academia Cisco Piauí Conectado. O projeto faz parte da Piauí Conectado, uma parceria público-privada de conectividade do Governo do Estado do Piauí. A academia oferece cursos gratuitos na área de tecnologia e já beneficiou mais de 8 mil pessoas desde sua criação em 2019, em parceria com a Cisco Networking Academy.

O programa foi estabelecido em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para beneficiar alunos da rede pública estadual. Os cursos abrangem desde noções básicas de tecnologia, como Introdução ao Mundo Digital, até cursos avançados de programação em Python e Linux Unhatched.

Vencedor da Categoria empresa - Academia Cisco Piauí Conectado (Foto: Meio Norte)

A Academia Cisco da Piauí Conectado busca capacitar as pessoas para que possam aproveitar de forma positiva as oportunidades oferecidas pela internet e pela tecnologia. O programa tem como foco a formação e o desenvolvimento de habilidades na área de tecnologia, preparando os participantes para o mercado de trabalho e contribuindo para o desenvolvimento econômico do estado.

Categoria ação individual - Instituto Arte na Praça

Na categoria ação individual, o projeto vencedor foi o Instituto Arte na Praça. Criado pela educadora Roze Magalhães, o instituto oferece aulas de arte e música para 68 estudantes.

Localizado no bairro Renascença II, zona Sudeste de Teresina, o Instituto se tornou um refúgio para a juventude local. Além das aulas de arte, como pintura em telas, crochê e música (com violino e flauta doce), o projeto também busca expandir suas atividades para incluir dança e teatro no futuro.

Vencedor da Categoria ação individual - Instituto Arte na Praça (Foto: Meio Norte)

O espaço do instituto é alugado com o salário da professora Roze Magalhães e é mantido com muito esforço. Além das atividades artísticas, o projeto também realiza ações de coleta de lixo na rua, que transforma todo material em arte. O instituto é mantido com a ajuda de ex-alunos e amigos de Roze Magalhães, que contribuem para sustentar o projeto que também realiza ações sociais, como a distribuição de alimentos para os alunos e suas famílias.



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