Criança estuprada pelo padrasto: Avó luta na justiça para realizar aborto

Conforme a delegada Cynthia Vasconcellos, titular da investigação, o aborto é legal e só depende da família e do poder judiciário.

Imagem ilustrativa/ Criança vulnerável | Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
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A família da criança de 12 anos, que engravidou após ser estuprada pelo padrasto no município de São Raimundo Nonato, no Sul do Piauí, luta para que a justiça do Estado autorize o aborto legal do feto de 12 semana.

Conforme a delegada Cynthia Vasconcellos, da Polícia Civil do Piauí, titular da investigação, o aborto é legal e só depende da família e do poder judiciario para autorizar o procredimento médico.

A criança se encontra em Teresina na companhia da avó paterna que atualmente é autorizada a cuidar da menina. Agora ela aguarda o procedimeto de aborto legal”, afirmou a delegada.

De acordo com o Ministério da Saúde, a 12ª semana de gestação, o feto não tem condições de viver fora do útero e o aborto é considerado seguro para a vida da parciente. Além disso, o abortamento que é realizado até as 12 semanas de gravidez, por meio de processo medicamentoso, não levará riscos à crinaça vítima de violência sexual, como hemorragias ou infecções.

Entenda o caso:

Em entrevista ao Meio Norte.com, a delegada Cynthia Vasconcellos, revelou que o caso foi descoberto pela avó que procurou a Polícia Civil para registrar um Boletim de Ocorrência.

Dia 27 de dezembro, a avó paterna que reside no município de Campo Alegre Bahia, procurou a delegacia de polícia civil na cidade de São Raimundo Nonato-PI para registrar o boletim de ocorrência. A partir da denúncia registrada, o Conselho tutelar juntamente com a Polícia Militar realizou buscas até a casa da família no bairro Portelinha mas não encontrou ninguém, pois os mesmos teriam visto a movimentação e teriam fugido, ficando assim por volta de 3 a 4 dias desaparecidos. Através de denúncias, o Conselho tutelar recebeu a informação que no dia 30 a noite a mãe com as crianças estavam na casa, logo o Conselho Tutelar foi até o local juntamente com a polícia militar e encontrou a genitora e as crianças, possivelmente arrumando as roupas para se evadir novamente", informou a delegada.

"Na ocasião, a mãe foi encaminhada para delegacia de Polícia Civil, foi ouvida e liberada na mesma noite. Já as crianças foram levadas para o hospital para serem examinadas e assim ser comprovado o abuso, como medida de proteção as crianças ficarão aos cuidados da avó paterna e o caso continuará sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar e rede de proteção", finalizou Cynthia Vasconcellos.

Policiais militares e civis do Piauí e da Bahia, estão em diligência na tentativa de prender o acusado, que segue foragido desde o mês de dezembro.



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