Dono de loja de veículos em Teresina é preso em operação contra tráfico

Francisco Batista é apontado como laranja do também empresário maranhense Waldistom dos Santos Oliveira, que é um dos alvos da operação, mas está foragido.

Aeronave apreendida em operação Rota Caipira | Divulgação/Polícia Federal
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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (26) a Operação Rota Caipira, com o objetivo de reprimir o tráfico internacional de cocaína oriunda dos países andinos, Bolívia, Peru e Colômbia, com destino aos estados do Norte e Nordeste do Brasil. A operação resultou na prisão do empresário Francisco Batista Bezerra Júnior durante uma ação realizada em Timon, no Maranhão. Francisco é dono de uma loja de veículos localizada em Teresina e é apontado como laranja do também empresário maranhense Waldistom dos Santos Oliveira, que é um dos alvos da operação, mas está foragido.

Além da prisão de Francisco Batista, a Operação Rota Caipira cumpre hoje 195 medidas judiciais em 14 estados brasileiros, sendo 28 mandados de prisão preventiva, 95 de busca e apreensão, apreensão de 16 aeronaves, sequestro de três propriedades rurais e bloqueio de valores, que pode totalizar 300 milhões de reais, dentre outras medidas judiciais expedidas pela 1º Vara Federal de Araguaína/TO.

Aeronave apreendida na operação Rota Caipira (Foto: Polícia Federal de Tocantins)

As investigações tiveram início em novembro de 2020, após a apreensão de 815kg de cocaína, na cidade de Tucumã/PA pela Polícia Militar do Estado do Pará, após troca de informações com a Delegacia de Polícia Federal em Araguaína/TO. A ação mobilizou 400 policiais federais, servidores da Agência Nacional de Petróleo (ANP), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), bem como equipes da Polícia Militar dos Estados do Tocantins, do Maranhão e do Piauí e equipe do grupamento aéreo da Polícia Militar do Tocantins.

PF encontrou dinheiro em tambor durante a operação (Foto: Polícia Federal)

Francisco Batista Bezerra Júnior e Waldistom dos Santos Oliveira já tinham sido alvos da Operação Mormaço, deflagrada em 2021 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para desarticular uma organização criminosa que atuava no Piauí e no Maranhão. 

Arma de fogo apreedida com um dos alvos da operação (Foto: Polícia Civil)

De acordo com trabalhos investigativos, a organização criminosa investigada adquiria cocaína de fornecedores localizados na Bolívia e Peru e realizava o transporte por meio de complexa estrutura aérea até pontos estratégicos localizados nos Estados do Pará, Tocantins e Maranhão, sendo as capitais nordestinas São Luís/MA, Teresina/PI e Fortaleza/CE, os principais destinos. No entanto, a investigação não descarta que a droga também tenha tido como destino países da Europa.



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