Dono de terreno impede moradores do povoado Coroatá de passarem por estrada

Raimundo Santos, presidente da associação, diz que os moradores têm dificuldade de ir aos estabelecimentos por conta do impedimento do dono do terreno.

Dono de terreno impede moradores do povoado Coroatá de passarem por estrada | Reprodução WhatsApp
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Moradores do povoado Coroatá, localizado entre Teresina e José de Freitas, denunciam que estão vivendo um verdadeiro caos. Segundo o presidente da associação, a falta de mobilidade está dificultando a locomoção da população. Ele relata que há uma estrada que passa por dentro de um terreno privado, o qual o responsável impede a passagem.

Moradores do povoado Coroatá./ Foto: Jéssica Dayane/Portal Meio Norte

Raimundo Santos, presidente da associação, afirma que os moradores têm dificuldade de ir às escolas, postos de saúde, estabelecimentos comerciais e trabalho, por conta do impedimento do dono do terreno, que não aceita a passagem dos moradores, os detendo com palmeiras e troncos, fechando por completo a estrada.

“Nossa comunidade faz  acesso do  coroatá ao povoado Amparo. De uma comunidade pra outra fica 400 metros de extensão de estrada. O proprietário da terra desse intermédio  de espaço, fechou a estrada e prejudicou a nossa comunidade, principalmente as pessoas que vão passar ali para ir a escola, as crianças que são de outra comunidade, as pessoas que vão para o posto médico, as que trabalham as pessoas que trabalham de roça, que tem que fazer o trânsito com carroça, empurrando bicicleta” relata Raimundo Santos. 

Estrada com impedimento./ Reprodução WhatsApp

Ele ainda explica que possui outro percurso, porém tem 9 km de extensão, ficando complicado a locomoção da população. Os moradores foram nesta segunda-feira (03) até a Prefeitura Municipal de Teresina que efetuou o protocolo e fez uma solicitação para que uma equipe técnica fosse até o local para apurar a situação.

"Essa é a nossa preocupação e a necessidade. Pedir que seja divulgado de uma forma que vá chamar a atenção do poder público e sensibilizar a pessoa que fez essa ação. Hoje estamos prejudicados com essa situação. Essa estrada tem mais de 70 anos que existe. Nossa comunidade por lei tem direito de ter acesso de ir e vir. Somente isso que queremos, por isso não fomos até ele, e sim a prefeitura, para que os meios legais sejam feitos de uma forma que não haja desentendimento de uma parte e nem por outra" disse o presidente da associação. 

Além disto, Raimundo Santos afirma que os moradores dos povoados vizinhos, como os das comunidades Gandú e Amparo, também são prejudicados pois as outras estradas possuem difícil acesso, principalmente no inverno. Segundo ele, a equipe da prefeitura encarregada irá ao local até quarta-feira (05). 



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