Empresa de energia solar vai gerar cerca de 300 empregos diretos até 2025 no Piauí

Cada um dos parques que serão explorados no município de Coronel José Dias, terá 50 MW de capacidade instalada

Empresa de energia solar vai gerar cerca de 300 empregos diretos até 2025 no Piauí | Reprodução
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O potencial do Piauí na geração de energias renováveis, em especial a solar, tem atraído cada vez mais investidores ao Estado e com a SOLAR S.A., não é diferente. A empresa está em fase inicial de implantação de dois parques de energia fotovoltaica, em uma área de 200 hectares, no município de Coronel José Dias, no sul do Piauí, que vão gerar não apenas eletricidade, mas também, prosperidade, saúde e educação à região.

A SOLAR S.A é uma das empresas do grupo, que tem a frente o empresário Frederico Augusto de Freitas Neto, grupo também composto pela Concessão do Hotel Serra da Capivara em São Raimundo Nonato e a Concessão do Centro de Convenções de Teresina.

Em entrevista ao MeioNorte.com, o CEO da SOLAR S.A., Fábio Dias, disse que, cada um dos parques que serão explorados no município de Coronel José Dias, terá 50 MW de capacidade instalada. O investimento total do projeto é de R$ 305 milhões, com uma Receita Anual Bruta de R$ 48,5 milhões. "É um investimento que a empresa está fazendo no estado, considerando que o Piauí é um dos locais com maior potencial para aproveitamento de geração solar no Brasil", disse Fábio Dias.

A instalação da usina fotovoltaica no município trará uma série de benefícios para a região. Em primeiro lugar, a Solar está buscando parceria com empresas do estado, que têm interesse em comprar a energia que será disponibilizada. O segundo ponto é geração de emprego. São estimados 300 novos postos de trabalho diretos, durante a construção, além da qualificação da mão de obra. A construção inicia ainda em 2024, com previsão de operação da usina já em 2025.

"Estamos buscando parceria com empresas do estado que têm interesse em comprar energia mais barata que deve ser disponibilizada pelo empreendimento. Outro ponto é a geração de emprego, onde estimamos a abertura de 300 postos diretor durante a obra. Ao participar de um empreendimento deste, o profissional desenvolve habilidades específicas, podendo empregar este diferencial em diversos outros empreendimentos que serão construídos no estado. Portanto, é uma possibilidade de desenvolver uma mão-de-obra qualificada que vai ficar disponível no mercado para outros projetos dentro do próprio estado", disse o CEO da Solar.

O desenvolvimento regional também é pauta da SOLAR, que ainda irá realizar tratativas com a prefeitura de Coronel José Dias. "É uma possibilidade de abrir diversas frentes de parcerias que podem ajudar no desenvolvimento da região", disse Fábio.

Fábio Dias, CEO da Solar S.A. - Foto: Divulgação/Ascom

Com relação à tecnologia utilizada na usina, Fábio disse que o funcionamento das placas solares usa a tecnologia de rastreamento da posição do sol, chamada de 'tracker solar'. O dispositivo modifica a posição em que os módulos solares ficam ao longo do dia. Na prática, sua função é acompanhar a posição do sol com o objetivo de aprimorar o resultado de um sistema fotovoltaico ao aumentar a captação dos raios.

Fábio Dias detalhou como está o cronograma de instalação da usina, as etapas que estão sendo realizadas e falou sobre o Documento de Requerimento de Registro de Outorga, que é a Certidão de Nascimento do empreendimento.

"Atualmente, o cronograma de instalação da usina está na fase de licenciamento ambiental, iniciando as discussões, com início das obras assim que for finalizada essa etapa. Nesta terça, foi publicada DRO (Documento de Requerimento de Registro de Outorga), que é uma etapa prévia ao processo de obtenção da outorga, que será concedida pela Aneel por um prazo de 35 anos, mas a outorga depende ainda do licenciamento ambiental, da conexão, é um processo mais complexo. Assim, antes da outorga, para a gente iniciar as tratativas com a área de Meio Ambiente, com as concessionárias de distribuição, a gente solicita a DRO, que é como se fosse uma certidão de nascimento do empreendimento, para dizer que ele existe e que ele vai ser desenvolvido naquele local", disse Fábio.

Placas fotovoltaicas para geração de energia solar - Foto: Ilustrativa

Para finalizar, o CEO da Solar, falou sobre os impactos ambientais positivos que esse tipo de empreendimento traz para o meio ambiente.

"Estamos investindo em energia renovável e essa energia hoje, é o que todo mundo busca, a energia que vai poder gerar hidrogênio verde, que vai contribuir na operação de atividades que estão buscando energia sustentável e todo esse impacto associado à energia que não tem ruído, que não polui, que não traz nenhuma consequência mais danosa para o meio ambiente, a gente sabe que, qualquer interferência no meio ambiente, ela gera um dano, mas esses danos, serão certamente mitigados durante o processo de licenciamento ambiental, do ponto de vista ambiental, os resultados são mais positivos do que negativos", finalizou.

📌 ONDE A USINA FICARÁ SITUADA E INÍCIO DAS OPERAÇÕES? A usina de energia fotovoltaica estará situada em um espaço de 200 hectares, no município de Coronel José Dias, região sul do Piauí. O início das obras estão previstas para 2024 e a operação da usina está prevista para 2025.

⚡️ QUAL A POTÊNCIA E CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DA USINA? Segundo dados fornecidos pela Solar, a usina terá potência de 125 MWp/100 MW AC, com geração bruta esperada de 269 GWh/30 MWmed. O CO2 evitado na atmosfera será de 126 mil toneladas.

💻 TECNOLOGIA UTILIZADA NAS PLACAS SOLARES? Também chamado de tracker, é um dispositivo que modifica a posição em que os módulos solares ficam ao longo do dia. Na prática, sua função é acompanhar a posição do sol com o objetivo de aprimorar o resultado de um sistema fotovoltaico ao aumentar a captação dos raios.

PIAUÍ E DESTAQUE NO BRASIL NA PRODUÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA

Na produção de energia fotovoltaica (solar), na modalidade geração centralizada, que compreende os grandes empreendimentos, a produção do Piauí é de 1,46 GW em operação, além de 867,22 MW em construção e com previsão de gerar mais 13,14 GW a construir.

Atualmente, neste segmento, o estado tem 50 empreendimentos de energia solar em operação, estão em fase de construção 27 empreendimentos e ainda por construir (ainda não iniciado) um total de 337 empreendimentos. Já na geração distribuída, que são as micro e mini usinas, o Piauí conta com 36.419 micro e mini usinas em 220 municípios do estado, somando total de 365,74 MW em operação.



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