Fundo Agro deve ser usado em obras paralisadas, defendem produtores

Em reunião na Secretaria da Fazenda, Produtores apresentaram planilha com obras de infraestrutura paralisadas

Reunião de produtores com secretário de Fazenda | Divulgação
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Produtores do cerrado do Piauí defendem a alocação de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Logística do Estado do Piauí, também conhecido como Fundo Agro, em obras de infraestrutura que estão atualmente paralisadas. Durante a reunião de instalação do conselho responsável por gerenciar o uso desses recursos, foram apresentados cinco trechos de estradas cruciais para a região sul do Piauí.

A Associação de Produtores de Soja do Piauí (Aprosoja Piauí) divulgou uma planilha que destaca investimentos de mais de R$ 202 milhões em obras de infraestrutura paralisadas. Desse montante, aproximadamente R$ 160 milhões ainda precisam ser investidos. Estes recursos visam melhorar as condições de escoamento e mobilidade em mais de 400 km de estradas na região do cerrado piauiense. Além disso, o setor produtivo pleiteia a manutenção da alíquota, sem reajustes.

O conselho recém-instalado será responsável por gerenciar e fiscalizar o Fundo Agro, que é financiado pelos impostos provenientes do agronegócio piauiense. Em seis meses, o fundo arrecadou cerca de R$ 28,018 milhões. O secretário de Fazenda do Piauí, Emílio Júnior, assegurou que a aplicação desses recursos será transparente e eficiente.

Apesar de a arrecadação do fundo ser oriunda do setor produtivo de grãos do cerrado, principalmente da soja, a proposta é que o Fundo Agro financie obras e serviços de infraestrutura logística em todo o estado do Piauí. O presidente da Aprosoja Piauí, Alzir Neto, entregou estudos realizados pela associação ao conselho gestor, vinculado à Secretaria da Fazenda, para avaliação.

“Mais uma vez estamos encarando a iniciativa com otimismo. Essa ideia de usar os impostos que o setor paga para melhorar infraestrutura de logística para a região e para o Piauí é antiga e sempre foi defendida pelo setor. Esperamos transparência e assertividade porque isso não desenvolve só o cerrado. Desenvolve todo o Piauí”, disse Alzir Neto.

Planilha apresentada pela Associação: 

1.    3º Trecho da Transcerrado (PI-397), Serra do Quilombo (Bom Jesus, Monte Alegre e Gilbués), com 97 km de extensão, 

2.    3º trecho da PI-392, Serra Grande (Baixa Grande do Ribeiro), 71 km de extensão, 

3.    Trecho da PI-392 de Currais-PI ao entroncamento com a Transcerrado (PI-397), na Serra das Laranjeiras (Currais), com 45 km de extensão, 

4.    acesso à Serra do Quilombo (PI-262) (Bom Jesus), 

5.    construção do trecho de ligação até o entroncamento com a PI-392 (55 km) que liga o Piauí a ponte que vai para Tasso Fragoso no Maranhão (ainda em construção).



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