Gripe aviária: órgãos fazem plano de vigilância em 21 cidades do Piauí

Os objetivos do plano de vigilância são a detecção precoce de casos de Influenza Aviária e da Doença de Newcastle (DNC)

Gripe aviária: órgãos fazem plano de vigilância em 21 cidades do Piauí | Ascom
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A Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), vinculada à Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), está realizando um trabalho de monitoramento de aves em 21 municípios do estado. Essa atividade faz parte de um conjunto de ações que têm como objetivo verificar a ausência de circulação do vírus da Influenza Aviária (IA) e da Doença de Newcastle no Brasil, além de identificar e alertar sobre possíveis problemas no estado. 

“O avanço da influenza aviária em países da América do Sul tem preocupado bastante e deixou o Ministério da Agricultura e o setor avícula em alerta, pois representa um risco iminente para o setor. Por conta desse alerta, a Sada, através da Adapi, assim como todas as agências do País, estão intensificando as fiscalizações em estabelecimentos avículas comerciais, de subsistência, venda de aves vivas, pontos e propriedades de risco para o cumprimento de medidas de biosseguridade. Nossa secretaria também tem intensificado as ações de educação sanitária, através de reuniões, palestras, entrevistas e outras ações”, disse o secretário da Sada, Fábio Abreu

Coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícula (PESA) da Adapi, a médica veterinária Fábia Rocha explicou que a fiscalização das aves é realizada por meio de um estudo epidemiológico contínuo, através da vigilância ativa e passiva. Os objetivos desse plano de vigilância são a detecção precoce de casos de Influenza Aviária e da Doença de Newcastle (DNC) nas populações de aves domésticas e silvestres, demonstrar a ausência dessas doenças na avicultura do estado para manter a condição sanitária livre delas e, em caso de ocorrência, monitorar as cepas virais da IA para subsidiar estratégias de saúde pública e saúde animal. Nessa fase, a ação está acontecendo em municípios selecionados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 

Gripe aviária: órgãos fazem plano de vigilância em 21 cidades do Piauí - Foto: Ascom

“Estamos dando prosseguimento ao Plano Nacional de Vigilância de Influenza Aviária (IA) e Doença de NewCastle (DNC). Um dos componentes desse plano é a realização do inquérito soroepidemiológico. No ano passado, nos meses de novembro e dezembro, houve coleta em granjas comerciais do estado e de todo o país, e agora, acontece nos municípios selecionados ao longo das rotas migratórias. Coletamos amostras de soro e swab de traqueia e cloaca nas propriedades com criatórios de subsistência”, explicou. 

Os técnicos finalizaram a coleta de amostras em treze municípios do Piauí, incluindo Bom Jesus, José de Freitas, Lagoa do Piauí, Landri Sales, Manoel Emídio, Miguel Alves, Piracuruca, São José do Divino, Teresina, União, Uruçuí, Floriano e Amarante. A coleta de amostras ainda está em andamento em nove outros municípios, incluindo Batalha, Canto do Buriti, Coronel José Dias, Esperantina, Guaribas, Luzilândia, Palmeirais, Piracuruca e São Raimundo Nonato. As amostras coletadas serão enviadas para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP) até o dia 29 de abril. 

Após a coleta, as amostras serão encaminhadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), que irá elaborar um relatório com os resultados e enviar para cada estado. A previsão é que o relatório seja concluído até o final do ano. Segundo a coordenadora do PESA, Fábia Rocha, o laboratório só irá encaminhar algum resultado imediato se houver alguma amostra positiva para influenza aviária ou doença de Newcastle, mas a probabilidade é baixa.

A veterinária também destaca o risco econômico que a doença representa para o Brasil, uma vez que o país é o maior exportador de carne de frango do mundo.

Gripe aviária: órgãos fazem plano de vigilância em 21 cidades do Piauí - Foto: Ascom

Orientações aos produtores

A Adapi, que integra a Sada, orienta os produtores quanto à importância da adoção de medidas de biosseguridade, tais como controle de entrada e saída de pessoas e veículos nas propriedades, manejo adequado de pragas e insetos, prevenção do contato dos animais com aves silvestres ou com outras aves e uso de telas nos galpões. A aplicação dessas medidas é fundamental para garantir a sanidade das aves e evitar a disseminação de doenças, além de ser um fator determinante para a continuidade da exportação de carne de frango pelo Brasil.



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