Hemopi firma termo de cooperação para Protocolo Estadual de Transfusão Segura

A parceria foi realizada entre o Hemopi, Sesapi, CRM-PI, Coren-PI, FSM e Divisa-PI

PETS foi firmado nesta segunda-feira (15) | Ascom
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Alinhado às melhores práticas de segurança e buscando minimizar os incidentes transfusionais dentro da redes estadual de saúde, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) firmou nesta segunda-feira (14) o Acordo de Cooperação Técnica que tem como finalidade a elaboração do Protocolo Estadual de Transfusão Segura (PETS). A parceria foi realizada entre o Hemopi, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI), o Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI), a Fundação Municipal de Saúde (FMS) e a Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado do Piauí (Divisa-PI). 

“É de extrema importância a implementação desse protocolo, para promoção do ato transfusional seguro, pois a hemotransfusão é uma prática comum na rotina dos profissionais da enfermagem e médicos”, afirmou a enfermeira Samara Lima Léda, responsável pelo setor de Hemovigilância do Hemopi.

A médica hematologista Karina Nava, gerente técnica do Hemopi,  acrescenta que a assinatura do Termo de Cooperação é a primeira etapa para a elaboração do PETS. “Passaremos agora as discussões no grupo de trabalho, formalizado pela assinatura do termo, para efetivar o protocolo. Após a elaboração, o PETS será apresentado formalmente a todos os diretores de unidades hospitais da rede pública e privada atendida pelo Hemopi, e em seguida, deve ser efetivado dentro da rotina das unidades de saúde”, disse. 

Segundo Dirceu Campêlo, superintendente de média e alta complexidade da Sesapi, além do protocolo, é necessário também realizar um programa de educação continuada, pois há uma significativa rotatividade entre os profissionais que atuam nos serviços hospitalares. “A transfusão de sangue é considerada por muitos como um procedimento simples, mas não é. Exige atenção em todas as etapas, por isso toda a equipe precisa estar alinhada, seja nos casos de transfusões eletivas ou de urgência. O protocolo é uma garantia de mais segurança aos pacientes”, afirmou. 

A assessora técnica da presidência da Fundação Municipal de Saúde, Clara Leal, destaca a importância da organização para os processos de trabalho. “Toda a rede de saúde é regida por processos que são essenciais para o seu pleno funcionamento. Com as transfusões não é diferente. Sabemos da dificuldade em implantar novas rotinas, no entanto, sabemos que a segurança do paciente é uma prioridade. Por isso, a FMS se coloca a favor, pois sabe que é necessário”.



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