Hospital da Unimed realiza primeira Oclusão de CIV por método percutâneo do Piauí

Oclusão de Comunicação Interventricular (CIV) por método percutâneo é indicado para alguns casos de cardiopatia congênita

Hospital da Unimed realiza primeira Oclusão de CIV por método percutâneo do Piauí | Divulgação/Unimed
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Hospital de alta complexidade da Unimed Teresina (Hospital Unimed Primavera - HUP) foi pioneiro mais uma vez. No último dia 19 de janeiro, foi realizado no HUP a primeira oclusão de Comunicação Interventricular (CIV) por método percutâneo do Piauí.

O procedimento consiste em colocar uma prótese na abertura que comunica o ventrículo esquerdo com o direito que deveria estar fechada. A correção de CIV é realizada por uma punção na virilha (via femoral na perna) e é um procedimento minimamente invasivo. 

O Dr. Antenor Portela (CRM 1390), cardiologista responsável pelo procedimento, explica que a comunicação interventricular é um defeito congênito, ou seja, o paciente nasce com ele: “É uma cardiopatia congênita frequente, consiste em um defeito da formação do coração. Quando isso acontece pode se formar “um buraco” entre duas cavidades do coração, que é chamado de comunicação interventricular (CIV). Quanto maior o tamanho da CIV maior a repercussão para a criança. Esse problema pode ocasionar falta de ar, dificuldades de alimentação, baixo crescimento e pneumonias de repetição”, detalha.

A oclusão foi feita em uma paciente sindrômica (portadora de Síndrome de Down) de 14 anos com quadro de CIV. A indicação pelo tratamento por método percutâneo teve o objetivo de minimizar riscos e para uma rápida recuperação.

“O Hospital da Unimed saiu na frente, fazendo o primeiro caso no Piauí. O tratamento mais tradicional é com cirurgia cardíaca de “peito aberto", que é uma grande cirurgia. Optamos pelo tratamento do CIV por meio do cateterismo cardíaco, que é um procedimento menos invasivo, feito através de cateteres introduzidos na região da virilha para fechar o defeito. Nesse procedimento a recuperação é muito mais rápida, ficando o paciente só dois dias no hospital”, revela o cardiologista.

Além disso, o paciente não fica com nenhuma cicatriz, diferente da cirurgia cardíaca tradicional que deixa uma grande cicatriz no peito. “Agora nossa paciente terá mais qualidade de vida e não vai precisar realizar nenhum tratamento invasivo, somente o acompanhamento clínico”, pontua o médico.

Para a família, o tratamento da cardiopatia é uma mudança de vida. “Agora é só se recuperar com mais saúde e sem nenhum problema no coração. Essa é a nossa expectativa”, afirma Maria Alice, mãe da paciente.

Participaram do procedimento: cirurgião – Antenor Portela; 1º auxiliar - Mauro Guimarães (CRM 3254); Anestesista - Lindolfo Galvão (CRM 1997); Instrumentador - Ronnie Whany; Circulante - Raimundo Igreja; Enfermeiro - Rômulo Campelo; Tecnólogo - Wellington Cabral e Coordenador - Hildefonso de Paula.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES